JSD Tavira

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Filipe Lopes, Militante do PSD Tavira Esteve na Universidade de Verão e Conta como Foi!

«"Não há." Disse-me Leonor Beleza (convenhamos tratar sem título de
Dr. ou Dra. os intervenientes: fica mais fácil para leitura e o
respeito na mesma se mantém) E disse mais. Mas o mais que me disse não
o vou eu dizer.
Nessa terça-feira, ao jantar, sentados eu e o meu grupo na mesa de
honra, ouvi a convidada falar sobre a grande paixão da sua vida, como
aliás todos os convidados para os jantares-conferência falavam, cada
um com sua paixão, evidentemente, sendo o da referida ex-ministra a já
previsível temática da saúde e, mais precisamente, no que respeita à
"sua" Fundação Champalimaud. Contou-nos a sua experiência, todos a
contaram, só Vasco Graça Moura falou de Camões, não de si, nem toda a
semana chegaria para contar as suas histórias, pensei eu. Só que Graça
Moura foi ao jantar de sábado, enquanto Leonor Beleza manjou na terça,
tendo a iniciativa começado na segunda. Comecemos, então, pelo
princípio.
Segunda-feira fomos recebidos, entre outros, pelo Magnífico Senhor
Reitor da Universidade de Verão Carlos Coelho e por Pedro Rodrigues.
Houve mais, Miguel Macedo foi um deles, mas referi os dois por nos
terem acompanhado até ao último dia. Afinal, sem eles não haveria UV.
Com cerca de duas conferências por dia, ouvimos personalidades
diversas, umas falavam do que sabiam, outras sabiam do que falavam,
houve uma então que só ela sabia do que falava...
E depois havia os grupos! Juntos, era nossa obrigação preparar
perguntas para colocar aos oradores do dia seguinte, quer das
conferências, quer dos jantares, e, não esquecendo outras actividades
extracurriculares, preparar defesas e ataques para os plenários.
Plenários houve dois: um informal, em que cada grupo defendia um
personagem histórica (e atacava a de outro grupo), outro formal, em
que cada grupo encarnava o Governo (não necessariamente este governo,
também mal seria!) e apresentava parte do Programa do Governo,
atacando por duas vezes os outros "Governos".
Outra actividade proposta era a de colocar perguntas por escrito a
personalidades fora da UV, entre as quais Durão Barroso e Ramos-Horta.
E enquanto o timorense nada me respondeu (perguntei-lhe como pensa
acabar com o domínio australiano), o português tampouco respondeu
(talvez porque eu não lhe tenha perguntado nada).
Claro que é difícil resumir aqui o que lá se passou, tampouco quero
estragar a surpresa para quem lá for, o que me não possibilita de
escrever tudo. Ademais cada um vive as suas próprias experiencias: os
presidentes de secção da JSD de uma, os militantes de base de outra,
os independentes e militantes de sub-base (i.e., os independentes e
eu) de forma diferente.
Antes mesmo de concluir, gostaria de vos mostrar um artigo do jornal
Público assinado pelo jornalista Ricardo Dias Felner que não resisto a
copiar: "Durante mais de dez horas (...) não se ouviu um toque de
telemóvel, uma ameaça sequer, um simples bip de uma mensagem de SMS. O
feito, por si assinalável, somava-se a uma outra realização notável.
Por uma vez, em iniciativas políticas do PSD, os oradores começavam e
acabavam as suas intervenções no horário previsto; por uma vez, não
havia impasses organizativos, não havia saídas da sala em momentos
mais mortos. Não havia, praticamente, momentos mortos. (...) Tudo isto
sem que, pelo meio, houvesse jogos recreativos (de cartas ou outros
mais picantes), sem que se recorresse a estimulantes ou
tranquilizantes, sem uma escapadela à discoteca (não há, em Castelo de
Vide), sem um pezinho no bar (há um, mas fecha às duas da manhã).
Apenas trabalho, avaliação e motivação".
Trabalho, avaliação e motivação...
Afinal, todas as personalidades com que contactámos tinham para nos
oferecer exactamente isso: trabalho, avaliação e motivação.
Mas haverá "sangue, suor e lágrimas"?
A Dra. Leonor Beleza já tratou de responder.
E mais do que bem.»

Texto de Filipe Lopes

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Contem lá a intervenção do Rodrigo Moita de Deus na UV do PPD/PSD, contem...

terça-feira, setembro 18, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

Contar a intervenção do Rodrigo Moita de Deus? Qual deles? eh,eh...
Bem, quer dizer, assim como quem diz, durou hora e meia.
Não, a sério, contar tudo não posso. Não posso porque não é correcto ("ora agora um tipo fala francamente para irem lá para fora falar do que ele disse ou desdisse!") como também porque... não se me recorda (ou pelo menos todos ou pormenores). Basicamente o Rodrigo falou de falar, como fazer, truques e dicas a que se deve prestar atenção. Por exemplo: num debate não se ponham a jeito para levar pancada, porque... correm o risco de levar pancada!
Enfim, foi muito engraçado e útil, ou muito útil e engraçado, que para o caso vem dar no mesmo.

quarta-feira, setembro 19, 2007  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial