JSD Tavira

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Presidente da JSD critica decisão do Conselho de Jurisdição e alerta para descredibilização do partido

O presidente da JSD, Pedro Rodrigues, criticou hoje a decisão do Conselho de Jurisdição do partido que alargou o prazo para os militantes dos Açores pagarem quotas, alertando estar em causa a credibilidade do PSD.
“As regras não podem ser alteradas a uma semana das eleições, isso não faz qualquer sentido”, defendeu o líder dos jovens social-democratas, alertando que “o que está em causa é a credibilidade do PSD perante os portugueses”.
Pedro Rodrigues comentava à Lusa a decisão tomada pelo CJN do PSD que permite aos militantes nos Açores participarem na eleição do presidente do partido, que se realiza sexta-feira, se pagarem as quotas àquele dia.
Para a generalidade dos militantes do PSD o prazo para o pagamento das quotas terminou a 18 de Setembro.
Na perspectiva do líder da JSD, a decisão do CJN “marginaliza os militantes dos Açores ao criar regras excepcionais para lhes permitir participar na vida interna do partido”.
O presidente da JSD lamentou ainda a actual situação interna no partido, caracterizada por trocas de acusações entre as candidaturas de Marques Mendes e Luís Filipe Menezes sobre o processo de pagamento de quotas e a elaboração dos cadernos eleitorais.
“A JSD está indignada com este espectáculo triste que descredibiliza o partido perante o país e que nos deveria obrigar a todos a reflectir profundamente”, afirmou Pedro Rodrigues.
“A JSD sempre disse que este processo de eleições directas para a presidência do partido era uma grande oportunidade para o PSD falar aos portugueses e assumir-se como um projecto alternativo aos socialistas, mas estamos muito desiludidos com o caminho que o processo levou”, acrescentou.
Para o líder da JSD, “este não é o partido criado por Sá Carneiro”, frisando que “a última coisa que poderia acontecer era discutir regras administrativas na praça pública”.
“Algo está muito mal no PSD quando a questão fundamental da campanha eleitoral é o pagamento das quotas”, afirmou, deixando um apelo a Marques Mendes e Luís Filipe Menezes para que “resolvam o problema”.
Pedro Rodrigues frisou que a JSD decidiu não tomar posição institucional sobre as eleições para a presidência do PSD por ser uma decisão que “compete aos militantes”, mas entendeu tomar agora uma posição pública porque “já não está em causa apenas uma questão eleitoral interna”.
“Esta é uma questão muito mais séria, que está a colocar em causa a credibilidade do PSD, pelo que a JSD não podia deixar de se pronunciar”, frisou.
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in Lusa/Diário de Notícias

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