Algarve no Seu Melhor!
Chegou o Verão e com ele o calor, turismo e o movimento que muitos locais do Algarve esquecem na época do frio.
Chegada esta estação do ano é triste e lamentável assistir ao que os empresários da restauração e afins realizam para encher os bolsos ao longo de dois meses infernais, em que muitos rezam para que passe rápido e o 31 de Agosto chegue finalmente!
Aconteceu-nos domingo, dia 8 de Julho, em Monte Gordo, num famoso restaurante, frequentado por habitantes dos concelhos vizinhos e não só, depois de nos tirarem a comida, ainda mastigávamos a última garfada, num estabelecimento onde esta é de qualidade, mas não servem café após a refeição, facto que no Inverno não se verifica. Simples, o café conduz a que o cliente converse mais um pouco e permaneça no local, ocupando deste modo uma mesa quando à porta já está uma fila que quase vira o quarteirão.
Mas não é tudo nem sequer o mais grave, ao apresentarem-nos a conta deparamo-nos com uma folha de bloco de notas, que diz: “Despesas - € 22,50”. Claro que em seguida pedimos uma factura detalhada porque não é à toa que até a comunicação social alerta, com anúncios, a solicitação de factura/recibo.
Perguntamos onde está a ASAE nestes casos que não aparece? Isto é conta que se apresente? onde está a especificação do que se consumiu e o preço unitário de cada prato trazido para a mesa?
Sem Comentários!
Saímos do restaurante para “desmoer” o jantar e nem 50m à frente deparamo-nos com um descampado de terra batida que está em construção mas ainda com uns metros quadrados livres onde dá imenso jeito estacionar o carro mas qual não é o nosso espanto quando se vê o que está na imagem. Um pré-fabricado em madeira, com um jovem lá dentro a cobrar entrada por cada viatura que sobe o passeio para estacionar.
Somos da opinião que em bons parques de estacionamento e com condições para o veiculo e condutor, não importa o pagamento, agora quem teria tido esta ideia peregrina e quem autorizou, num local em construção, onde há terra e pó por tudo quanto é lado, aproveitar o mesmo para fazer um “projecto” de parque de estacionamento. É porque se o terreno é particular, a Câmara da Vila-Real de Santo António deveria averiguar o que se está a passar, se é um terreno público mais grave ainda se torna, pelo aproveitamento e exploração completamente desenquadrados.
Mais uma vez, passámos dezenas de vezes neste local, durante o Inverno e nada disto se viu. Foi necessário chegar a época balnear para o Algarve virar do avesso.
Não estraguem este nosso cantinho, digno deste nome e desta região Algarvia!
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