JSD Tavira

domingo, 26 de agosto de 2007

Ainda Sobre o Milho Transgénico

A JSD Tavira decidiu emitir o seu parecer sobre a questão do milho transgénico, tão falado na comunicação social, nos últimos dias.
Gostaríamos antes de mais esclarecer que somos, de todo contra, qualquer produção geneticamente modificada e que eventualmente ponha em risco a saúde pública e não havendo ainda provas cientificas de que a produção de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) são perigosos ou não, preferimos apoiar a não produção destes.
Todavia não podemos ficar indiferentes ao que aconteceu no concelho de Silves, numa plantação de milho transgénico, quando um bando de malfeitores, auto intitulados de ecologistas, entra por aí a dentro em terreno privado, destruindo a dita plantação.
Este movimento que se diz chamar “Verde Eufémia” em nada dignificou a classe dos ecologistas que nunca actuariam deste modo.
Foi uma acção grosseira e delinquente acrescendo ainda a branda actuação das forças policiais que se limitou a umas poucas identificações.
Não se consegue entender como um bando de pessoas parecendo mais “possuídas”, invade a propriedade alheia e as autoridades ficam-se quase que apáticas perante tal acto de vandalismo.
Já o Sr. Ministro da Agricultura deslocou-se ao local com tal celeridade que nos espantou a todos e ainda decretou um apoio jurídico tão ilegal quanto desnecessário. O Ministro da Agricultura desconheceu estar perante um crime, cuja investigação compete ao Ministério Público, não necessitando o agricultor, nem de advogado, nem de aconselhamento jurídico para nada. Será necessário dizer algo mais sobre esta tomada de posição? Apenas lamentável!
A propósito, não pode a JSD Tavira deixar de apontar o dedo a este Ministro da Agricultura, por ser o principal responsável pela publicação da Portaria 904/2006, a qual sabotou a legislação a favor das zonas livres de transgénicos, ao permitir que estas não sejam aplicáveis, bastando um único agricultor a elas se opor.
Fica mais uma vez provada a necessidade de uma Regionalização e urgente!
É que não serviram de muito as posições tomadas em muitas assembleias municipais do Algarve e na Própria AMAL onde se fizeram aprovar moções em que era explicito que a região Algarvia, era uma área livre de OGMs e foi também manifestada a intenção de colocar o Algarve na carta europeia de regiões livres de transgénicos.
Tudo muito bonito até aqui porque depois o Sr. Ministro fez de conta que não era nada.
Vamos regionalizar este país e quanto antes!

4 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Registos contrariam versão de Macário



FRANCISCO ALMEIDA LEITE e RUDOLFO REBÊLO
VIRGILIO RODRIGUES (imagem)

Teresa Sequeira, que alega ter sido assediada sexualmente por Macário Correia, viu renovada a sua comissão de serviço enquanto chefe da divisão jurídica a 31 de Maio de 2005, tendo a tomada de posse ocorrido a 27 de Junho do mesmo ano. No termo de posse, ao qual o DN teve acesso, estão as assinaturas da jurista da Câmara de Tavira e do seu presidente, este último com a indicação "por competência própria" - ou seja, sem ter delegado em ninguém aquele acto.

Este documento vem assim contrariar um dos pontos do comunicado de Macário Correia, emitido na sexta-feira, onde dizia textualmente que "a funcionária municipal, não reúne directamente com o presidente da câmara municipal há cerca de seis anos, porque as matérias da sua responsabilidade estão em outro pelouro por competência delegada". Ao DN, Vera Thellier - a advogada da queixosa, responsável pela participação à Procuradoria-Geral da República do alegado assédio sexual - garante que, para além da posse, "havia reuniões mensais do presidente da câmara com os chefes de divisão".

O termo de posse vem juntar-se à declaração médica emitida pelo médico psiquiatra José António Cruz, o primeiros dos três clínicos que Macário cita no comunicado. "Vários médicos, psiquiatras e neurologistas, entre os quais os drs. José António Cruz, António Carlos e Maria Isabel Encarnação, passaram-lhe onze atestados de incapacidade, e três juntas médicas distintas, definiram-lhe também por unanimidade, um quadro de incapacidade", diz Macário no comunicado. Já na declaração de José António Cruz pode ler-se que "a referida paciente não sofre de qualquer tipo de psicose, nomeadamente psicose esquizofrénica e não apresenta qualquer tipo de alteração de personalidade patológica".

Ao DN, o médico acrescentaria que Teresa Sequeira sofre apenas de uma depressão, vulgo burnout. Questionado sobre se este quadro clínico estaria relacionado com o alegado assédio, José António Cruz não tem dúvidas: "Não só é possível, como é a causa. Foi isso que desencadeou a situação clínica." O médico sublinhou que os atestados de incapacidade que Macário diz estarem em poder da autarquia mais não são do que "as vulgares baixas". Nesses atestados não está informação médica pois esta está "sujeita a sigilo profissional".

Ontem Macário Correia referiu ao Expresso que "tudo isto se explica pela actual conjuntura do PSD" - o autarca é vice-presidente do partido e porta-voz da recandidatura de Marques Mendes. Acontece que os alegados factos remontam a Julho de 2006 e a queixa foi entregue na PGR a 15 de Março deste ano e Vera Thellier garante que nem conhece Luís Filipe Menezes, muito menos a sua cliente, e que não tem "qualquer interesse" nas eleições directas para a liderança do PSD: "Isso é ridículo." Embora o autarca tenha ainda dito que informações suas "não foram tidas em conta" na notícia de quinta-feira do DN, a verdade é que este garantiu não ter quaisquer declarações a fazer e que na altura não tinha acesso às tais informações. Na sexta-feira, e já após a notícia em primeira mão do DN, emitiu um comunicado, mas também não as mostrou.

domingo, agosto 26, 2007  
Blogger Antonio Almeida Felizes disse...

Caros Amigos,

Dada a temática abordada, tomei a liberdade de publicar parte deste vosso "post", com o respectivo link, no

Regionalização

Cumprimentos

domingo, agosto 26, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

Está visto que a senhora de tanta tampa que o sr. Macário lhe foi dando ao longos dos tempos, lhe deu volta ao miolo. A senhora Teresa conhecedora das subtilezas típicas de quem mexe com leis, arranjou esta história talvez para ter um verão completo de férias . Para que a coisa fique com um ar mais "seguro", vem uma outra senhora garantir que tudo isto é verdade para que vá entrando algum numerário na sua conta bancária. Depois aquela da junta médica a ter considerado apta para voltar ao trabalho, mas reconhecer que o não pode fazer por causa de terceiros , só acontece quando estão envolvidas pessoas públicas. Onde é que já se viu tal "despacho" estando em causa um qualquer trabalhador?
Vitor Matias

segunda-feira, agosto 27, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

O teologo Dr. Luis Filipe Beato da Câmara terá estudado o errado ou foiu mal contratado; pois confundir "efabulação" com confabulação nota-se claramente a sua formação classista em vez de clínica. Ignorância ou Tacho?

segunda-feira, agosto 27, 2007  

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