JSD Tavira

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Marques Mendes Em Tavira

O actual líder do PSD Marques Mendes e candidato à liderança do partido estará em Tavira, no próximo dia 28 de Agosto, pelas 21,30h, no auditório da Caixa Agrícola Múto de Tavira para apresentação da sua recandidatura à liderança do PSD.
Esta apresentação terá como orador o Engº Macário Correia e mandatário regional para a candidatura de Marques Mendes, no Algarve.

4 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Macário Correia alvo de queixa por assédio sexual


RUDOLFO REBÊLO e FRANCISCO ALMEIDA LEITE

Macário Correia, presidente da Câmara Municipal de Tavira e vice-presidente do PSD, é alvo de uma queixa por assédio sexual e moral a uma alta funcionária da autarquia. O autarca - que neste momento é o porta-voz da candidatura de Marques Mendes à liderança do partido - foi alvo de uma "participação" à Procuradoria-Geral da República (PGR) em Março deste ano.

A alegada vítima, Teresa Sequeira, 43 anos, licenciada em Direito, é a actual chefe dos serviços jurídicos da edilidade e afirma-se agora perseguida pelo autarca. O assédio sexual, segundo a queixosa, terá ocorrido na primeira quinzena de Julho de 2006 num "fim-de-semana", no "gabinete da presidência", afirma Teresa Sequeira ao DN. Macário Correia, contactado, disse apenas: "Não falo sobre esse assunto."

Vera Thellier, advogada de Teresa Sequeira, afirma que a sua cliente sofre também com perseguições no local de trabalho, "assédio moral". A tal ponto que, em Fevereiro deste ano, Teresa Sequeira viu-se obrigada a "requisitar uma baixa aos serviços". Dias antes, juntamente com a advogada, Teresa Sequeira tinha apresentado queixa à procuradora de Tavira.

O Ministério Público terá aconselhado também a "baixa", mas não avançou com nenhum inquérito. Isto porque, afirma Thellier, "era preciso duas testemunhas" para alicerçar a queixa. Um ponto de vista contestado pela advogada da vítima - "trata-se de um crime encoberto", diz - que assim recorreu à PGR em Lisboa.

Impotentes com atitude da Procuradoria de Tavira, as duas juristas escreveram ao próprio procurador-geral da República, Pinto Monteiro. Na exposição - onde são abordados outros temas quentes sobre a gestão autárquica de Macário Correia - é descrito o "assédio sexual e moral" à chefe jurídica da autarquia de Tavira. "A PGR tomou conhecimento, mas ainda não sei de diligência alguma", afirma a advogada.

Teresa Sequeira, licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, afirma que fez "o que tinha a fazer" ao apresentar a queixa. "Sei que o presidente [Macário Correia] tem afirmado que estou com insanidade mental", afirma a queixosa. "Mas, meses depois de me renovar a comissão de serviço, vem agora dizer que estou maluca?" De facto, diz, "fui operada ao cérebro em 2003, mas tratou-se de uma lesão vascular, nada a haver com a parte psicológica". Dois relatórios de médicos privados de Faro (um dos quais antecedendo a junta médica), afirma, "atestam a minha sanidade mental".

Submetida a uma junta médica para validar a baixa na autarquia, Teresa Sequeira terá sido, conta ao DN, dada como "apta para o trabalho, embora não possa por causa de terceiros". Fontes ligadas ao autarca desmentem esta versão, alegando que a queixosa "sofre de doença mental, está de baixa por isso". Para estas fontes, a queixa por abuso sexual contra o autarca é motivada "por uma esquizofrenia com tendência para a efabulação". Na denúncia enviada a Pinto Monteiro, datada de 15 de Março, e que se desconhece se terá já dado origem a um inquérito, é dito no ponto 18 que o autarca terá perseguido Teresa Sequeira, no que "se traduz em assédio moral no trabalho e ainda assédio sexual".

"Terá existido outras senhoras incomodadas", afirma Vera Thellier, defensora da queixosa, afirmando que "existe na câmara um clima de medo". Teresa Sequeira está de baixa há vários meses, tendo a última junta médica de 27 de Julho prorrogado a sua estada fora da autarquia por mais quatro meses. "Ganho muito dinheiro por mês, custo muito ao erário público, mas sinto-me inútil por não fazer nada, até parece que fui saneada", diz Teresa Sequeira.

Fontes da câmara confirmam a baixa "até Novembro" e garantem que "os funcionários vivem em pânico com o facto de ela poder regressar. É uma pessoa que só arranja problemas". E descrevem agressões "a um agente da PSP dentro da autarquia" e uma "tendência para actos anti-sociais". Teresa Sequeira garante que "já esperava acusações desse tipo" e afirma mesmo que não se importa que lhe ponham "processos em tribunal". As mesmas fontes da CMT dizem que "o cadastro dessa senhora está nos serviços camarários e está lá tudo sobre as suas patologias".

Teresa Sequeira, funcionária da Câmara de Tavira desde 1999, viu a sua comissão de serviço ser renovada em 2005 pelo autarca. A mesma termina em 2008. Macário Correia foi eleito presidente da CMT nas eleições autárquicas de Dezembro de 1997 e posse em Janeiro de 1998.

A queixosa já tinha desempenhado funções similares na Câmara de Cuba (Alentejo): "Foi-nos recomendada, logo de princípio percebemos que tinha alguns problemas psicológicos, mas tínhamos ternura por ela", dizem as mesmas fontes da autarquia algarvia. Teresa Sequeira afirma que foi para ela "uma surpresa" o alegado comportamento do presidente da Câmara de Tavira, já que anteriormente lhe tinha manifestado um "trato respeitoso".

sexta-feira, agosto 24, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

Tem cuidado Luis Filipe Beato tu és o próximo!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, agosto 24, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

A fonte anónima da CMT referenciada na notícia do DN que sentia alguma "ternura" pela TS é o Beato Luís Filipe?! Parece que não vão faltar novidades nos próximos dias...

sexta-feira, agosto 24, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRA

INFORMAÇÃO

1. O Diário de Notícias de hoje, apresenta um texto desenvolvido com base essencialmente em afirmações de duas pessoas: uma cidadã autora de obras ilegais embargadas pela Câmara Municipal de Tavira e outra que, sendo funcionária desta autarquia, está considerada, por várias juntas médicas, incapaz para o serviço, há muito tempo.

Ao jornalista, a Câmara Municipal manifestou disponibilidade para a consulta de toda a documentação útil para a compreensão das matérias. Todavia, este entendeu escrever a peça acusatória sem consultar os documentos municipais.

2. As acusações proferidas contra o Presidente da Câmara Municipal são totalmente infundadas e já eram esperadas, face a ameaças movidas pela cidadã que promoveu obras ilegais e aproveitando o estado de saúde mental da outra pessoa.

3. Na verdade, em Novembro de 2005, a Câmara Municipal embargou no sítio do Malhão, uma edificação completamente ilegal, sem projecto, nem licença. Daí resultaram várias ameaças que constam da voz pública local.

4. A funcionária municipal, não reúne directamente com o Presidente da Câmara Municipal há cerca de seis anos, porque as matérias da sua responsabilidade estão em outro pelouro por competência delegada.

5. A referida jurista, apresenta há anos um quadro de instabilidade patológica, com comportamentos anormais, envolvendo em circunstâncias muito estranhas, relações com colegas, com vizinhos e com outras pessoas, de onde resultaram procedimentos graves, envolvendo até conflitos com agentes de segurança, matérias tratadas em foro judicial.

6. Porque o quadro comportamental de natureza estranha, agravado desde meados de 2005, e os seus actos e afirmações, a respeito de vários casos, eram invulgares, vários médicos, psiquiatras e neurologistas, entre os quais os Drs. José António Cruz, António Carlos e Maria Isabel Encarnação, passaram-lhe onze atestados de incapacidade, e três juntas médicas distintas, definiram-lhe também por unanimidade, um quadro de incapacidade, o qual perdura, pelo menos até final de Novembro próximo.

7. A título de exemplo, para clarificar o contexto e o nexo das afirmações da referida funcionária, junto se divulga uma carta da sua autoria, a qual comprova à evidência o seu estado de saúde.

8. Não foi, até hoje, o Presidente da Câmara Municipal, notificado de qualquer queixa contra si, a respeito dos factos referidos.

Tavira, 24 de Agosto de 2007

O Presidente da Câmara Municipal de Tavira,

José Macário Correia

sábado, agosto 25, 2007  

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