JSD Tavira

domingo, 30 de dezembro de 2007

PSD e JSD Tavira, Sem Sede!

A partir de hoje, dia 30 de Dezembro, o PSD e consequentemente a JSD Tavira, estão sem sede para qualquer tipo de actividade.
Avisam-se por isso todos os militantes que não tinham conhecimento deste facto.
A JSD Tavira está indignada com a falta de alternativas pois não se vislumbra para breve uma solução para as ambas as comissões politicas, quando se está a pouco mais de uma ano de três actos eleitorais em Portugal, e há muito para ser falado e tratado em sede própria.
Foi triste, ver hoje, Domingo, ao final da manhã todos os pertences do PSD e JSD Tavira serem levados para ficarem guardados temporariamente num armazém, ao fim de uma década, naquela que foi a casa da família Social Democrata de Tavira.
Entretanto está previsto um Conselho Distrital da JSD Algarve, em Tavira, só não se sabe ainda onde se irá realizar, o que anunciaremos dentro em breve, neste blogue.
Não será de espantar se a partir de agora as comissões politicas, do PSD e JSD Tavira se reunirem no café mais próximo para as suas reuniões habituais.
Ao que chegou o PSD Tavira, numa cidade onde este é poder autárquico e depois venham as criticas a dizerem-nos a nós, JSD Tavira, que não sabemos aquilo que criticamos. Então não é um facto consumado o que aconteceu hoje? É mentira, alguma das linhas aqui descritas do que sucedeu?
Se algum militante e ou simpatizante estiver interessado e tiver alguma solução para a falta de sede do PSD Tavira, por favor não hesite em contactar-nos!

Fim de Ano em Municípios Algarvios, deixa Tavira a um Canto!

É uma comparação inevitável e para não dizerem que a JSD Tavira fala do que não sabe, está à vista de todos a noite de passagem de ano em Tavira e por exemplo, em Vila Real de Stº António, Monte Gordo, Albufeira, Portimão.
É público e bastante noticiado em toda a comunicação social portuguesa, o programa de vários dias para a noite da despedida do ano 2007 em várias cidades algarvias e algumas vizinhas da cidade do Gilão. Pois em contraste, Tavira apresenta a tradicional noite no Pavilhão Municipal com o igualmente típico bailarico e artista “pimba” convidado.
Por algum motivo a juventude tavirense opta por se juntar em casas alugadas, com amigos ou mesmo deslocar-se até um dos locais que acabámos de citar para se divertir e passar da melhor forma esta quadra.
Tavira deu um salto brutal, para o mapa de Portugal e do mundo, é um facto inegável, cresce a olhos vistos, mas infelizmente em muitos aspectos está a anos-luz de outras autarquias algarvias e obviamente o povo faz as comparações evidentes.
Na quadra Natalícia existe como que uma tendência natural para o povo querer ver na sua cidade, a iluminação de Natal e poucos dias depois aguardar o programa de festas para a passagem do ano.
Em Tavira este ano, a iluminação nas principais ruas da cidade, não esteve mal conforme já tínhamos escrito mais abaixo (dia 20 de Dezembro), não conseguindo de qualquer forma, competir mais uma vez com os concelhos vizinhos, que se esmeraram em “luzinhas” de Natal.
Uns dias mais tarde chegamos à passagem do ano e é novamente notória a diferença de programação entre Tavira e outros locais algarvios.
Fica o desejo da JSD Tavira, ver-mos quem sabe, num futuro próximo, a quadra festiva do Natal e passagem do ano, diferente para melhor, numa cidade que se enche de turistas nesta época do ano.

Câmara de Tavira Tem Nova Vereadora e Vice-Presidente

De acordo com o anunciado pelo executivo da Câmara Municipal de Tavira, a Drª Sara Mansinho, até agora, Vereadora e Vice-Presidente da Edilidade Tavirense, renuncia ao seu cargo, a um ano e meio de eleições autárquicas, alegando motivos de ordem pessoal, pois sendo advogada de profissão irá auxiliar um familiar num escritório de advogados.
Sara Mansinho irá ser substituída por Elsa Cordeiro, até então, gerente de uma instituição bancária na cidade de Tavira, membro da CPS do PSD Tavira e militante de base desde há muito.
A JSD Tavira deseja as maiores felicidades a ambas neste novo percurso de vida e sobretudo espera que a nova Vereadora e Vice-Presidente da Câmara Municipal venha a desempenhar as suas funções públicas com o empenho e profissionalismo que é devido neste cargo de elevada responsabilidade.
Para a CPS da JSD Tavira é com agrado que vemos uma militante do PSD, exercer agora, funções de tão elevado gabarito, na Câmara Municipal, uma vez que o executivo camarário tem sido preenchido na sua maioria, ao logo dos últimos anos de poder Social Democrata, por independentes.
Fica a congratulação da JSD Tavira e desejos de próspero fim de mandato, pois a pouco mais de um ano de novas autárquicas, não deve de todo ser fácil, pegar em tão “pesada” pasta municipal de qualquer forma e por isso mesmo, fica a nossa saudação.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

É NATAL!

Origem do Natal e o significado da comemoração
O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exactidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de Dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de Dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do Inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.
As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Actualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações Natalícias no começo de Dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.
Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.

A Árvore de Natal e o Presépio
Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações Natalícias, as árvores proporcionam um clima especial neste período.

Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

Esta tradição foi levada para o continente americano por alguns alemães, que foram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.

O presépio também representa uma importante decoração Natalícia. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta

O Pai Natal : origem e tradição
Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

Até o final do século XIX, o Pai Natal era representado com uma roupa de Inverno na cor marrom. Porém, em 1881, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o bom velhinho com uma roupa, também de Inverno, nas cores vermelha e branca (as cores do refrigerante) e com um gorro vermelho com pompom branco. A campanha publicitária fez um grande sucesso e a nova imagem do Pai Natal espalhou-se rapidamente pelo mundo.


Texto retirado do site: suapesquisa.com

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Recordam-se da “Ana”, A Jovem Candidata ao Porta 65 – Jovem?

Tal como havíamos denunciado o verdadeiro escândalo que é a nova lei do arrendamento jovem, Porta 65, agora chegou finalmente a altura de contar como acabou aquela que tem sido uma verdadeira novela, para a jovem Ana (nome fictício), uma tavirense de 25 anos, a ganhar 450 euros mensais a pagar por um T0, 300 euros de renda, numa cidade onde o estado só comparticipará as rendas até 220 euros.(ver post’s abaixo de dias 3 e 4 de Dezembro)
Depois de percorrer um sem número de lugares e pessoas a pedir informações correctas para preencher a sua candidatura via Internet, a Ana finalmente consegue pelo menos gravar a candidatura, no portal da habitação, o que até aqui não havia conseguido. Preenchidos todos os campos obrigatórios e julgando que todos os dados correspondiam, quando esta jovem vai submeter a candidatura, aparece uma janela no seu computador que diz, ter que apresentar o contrato de arrendamento. Ora se esta candidatura ao apoio é efectuada on line, como faria ela então?
Depois de muito insistir, finalmente chega à fala com alguém, no atendimento da linha da juventude que informa a Ana de que a sua candidatura não é enviada e aparece a tal janela no ecrã do seu PC porque a partir do momento em que está a introduzir 300 euros mensais de renda, a sua solicitação de subsidio é logo anulada pois ultrapassa a renda máxima admitida para o município de Tavira.
Confrontada com esta afirmação a nossa jovem tavirense questiona a operadora da linha, sobre o que tem de fazer para talvez contornar a situação e obter alguma ajuda por parte do estado mas a senhora do outro lado do telefone diz que o melhor é negociar com o senhorio para talvez baixar a renda.
E assim terminou, pelo menos numa primeira fase de abertura das candidaturas ao Porta 65 – Jovem, este filme da jovem Ana que por motivos óbvios está de rastos, pois vai continuar a ter uma vida muito complicada e com muito pouco poder de compra, logo também não irá encher em nada os bolsos do estado.
Então a “rapaziada” lá de São Bento depois de dar uma benessezinha, alargando o prazo para entrega dos processos de candidatura, até às zero horas de dia 28 de Dezembro, compensando quiçá pelo facto do processo ser pavoroso com o que é descrito em cada alínea do decreto lei, vai meter mais uma vez água e aconselha a jovem Ana a negociar um contrato que está assinado há 3 meses e o imóvel declarado às finanças por aquele valor. Ainda que o fizesse perdiam muito tempo, o qual também não abona muito a favor neste caso e não estamos a ver um proprietário, de um imóvel arrendado, e declarado às finanças, com os seus custos inerentes, agora querer fazer tudo de novo e ainda para baixar o valor mensal da renda. É que se está mesmo a ver os senhorios aqui em Tavira fazerem esse favorzinho aos inquilinos, é que está-se mesmo a ver!!!
É que infelizmente este episódio que para já, está terminado e da pior maneira para esta jovem tavirense, repete-se por todo o país, mas depois da divulgação deste caso concreto, temos recebido imensos e-mails a contarem-nos episódios idênticos aos da Ana e em que também nestes casos a candidatura não segue, sequer para avaliação, pelo valor das habitações.
Porta 65 – Jovem, para nós JSD Tavira e depois do acompanhamento deste caso da jovem “Ana”, apetece-nos é dizer que esta é a porta mas para a rua, não para alugar uma casa. Com estas condições impostas, os senhores do Governo da República Portuguesa ou acabam com isto, porque como está, é um chorrilho de disparates ou abrem a pestana e ajudam de facto, os jovens em inicio de vida. Talvez estes vos dessem alguns votos em 2009, assim cada vez mais, parece que é melhor ir fazendo as malas, meus queridos da Assembleia, que elaboraram e votaram a favor desta lei.
Já agora, que o pai Natal traga bom censo a estes senhores e umas férias em pleno Inverno, no concelho de Tavira porque não? A acompanharem estes casos dramáticos com que se depara a juventude portuguesa no geral e a tavirense em particular, ah? Boa prenda!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo

A JSD Tavira deseja a todos os seus militantes, amigos e simpatizantes votos de um Natal recheado de paz e harmonia e que o ano de 2008 traga tudo o que até agora não tenham obtido.
A todos os leitores deste blogue um agradecimento muito especial para todos e continuem connosco.
FELIZ NATAL E BOM ANO NOVO!

Iluminação de Natal em Tavira

A iluminação de Natal, nas principais ruas da cidade de Tavira ainda não consegue fazer concorrência a muitas cidades algarvias, é um facto, contudo a JSD Tavira congratula a autarquia tavirense pela decoração escolhida para este Natal.
Destaca-se a Praça da República com uma arvore de Natal gigante, que embeleza o já por si renovado e bonito espaço que é este local.
Para além da cidade, as suas freguesias também têm alguma decoração alusiva à quadra Natalícia o que se torna agradável à vista de todos, sobretudo das populações.
Fica o convite a todos os leitores para visitarem a baixa da cidade de Tavira e suas freguesias.

domingo, 16 de dezembro de 2007

JANTAR DE NATAL DO PSD ALGARVE, FOI FANTÁSTICO!

Realizou-se na passada sexta-feira,dia 14 de Dezembro, no restaurante Lugar do Rio, no Parque de Feiras e Exposições de Portimão, o jantar de Natal do PSD Algarve, onde se reuniram muitos militantes das várias concelhias da região.
Este evento contou com a particularidade de juntar algumas famílias carenciadas de Portimão as quais foram contempladas com cabazes de Natal e distribuídos ainda presentes às crianças.
Sofia Minhalma, Presidente da JSD Tavira, a única em representação da concelhia Tavirense, apresentou os oradores da noite. Usaram da palavra Hernâni Correia, Presidente do PSD de Portimão, Fábio Bota, Presidente da JSD Algarve, Mendes Bota, Presidente do PSD Algarve e o convidado especial da noite, o líder da bancada parlamentar do PSD, Pedro Santana Lopes.
Santana Lopes encantou os presentes com o seu discurso, no qual chamou à realidade o Primeiro-Ministro José Sócrates, que não conhece o país real em que vive.
Foi neste ambiente agradável que mais uma vez a família social-democrata algarvia conseguiu reunir-se e mostrar a unidade que se vive na distrital do Algarve.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Cavaco Silva Quer Que Portugueses Tenham Mais Filhos!

Em declarações recentes, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva incentivava os portugueses a procriarem mais.
De facto somos dos países da Europa com uma população mais envelhecida e sabemos que as novas gerações serão a continuidade do País.
O Presidente da República esqueceu-se foi de que a vida de um casal em Portugal, não dá para muitas vezes ter um filho sequer, quanto mais dois ou três.
Vejamos: o salário mínimo nacional ronda os 400 euros mensais, as mães e muitas vezes contrariadas porque gostariam de ter mais tempo para os seus rebentos, têm que trabalhar, porque um só salário na família não chega.
Há a creche das crianças, mais tarde a escola, o ATL e todos em casa tem de comer, vestir e calçar, para além de todas as necessidades que um filho acarreta e que são para a vida toda, não apenas nos primeiros anos de vida. Mas mesmo ainda na fase da primeira infância, tudo é caríssimo se comparar-mos aos nossos ordenados em Portugal e depois lá vamos bater novamente na tecla da habitação, inevitavelmente. Comprar uma casa, para um casal em que os dois recebam ordenados mínimos mensais, é impensável e alugar uma casa se falar-mos num casal até aos 30 anos poderá tentar a sorte através do Porta 65 – Jovem , mas atenção, se for na cidade de Tavira e num casal com um filho, num apartamento de tipologia T2 só terá direito a algum subsídio se a renda não ultrapassar os 360 euros mensais. Querem-nos dizer como é que actualmente um casal pode pensar em ter mais que um filho, se chegar a tê-lo?
Irónico é que o governo do Professor Cavaco Silva aprovou a lei do novo arrendamento jovem Porta 65 que só confirma o desejo dos casais a não terem filhos. Se a vida para um é complicada, para um casal com filhos é muito mais.
Só por acaso o Professor Cavaco Silva, é Algarvio e deveria conhecer muito melhor a região, porque depois de muitas conversas com jovens do concelho de Tavira e não só, a JSD Tavira concluiu que a juventude está revoltadíssima com as novas regras de arrendamento jovem e que mais valia que não a tivessem instaurado.
Qualquer alínea do decreto lei deste Porta 65 – Jovem é uma autêntica fantochada.
Como é que um casal pode pensar em alargar a família em condições destas, para além das misérias de ordenados e do preço de tudo na generalidade que como já anunciado irá aumentar novamente no início de 2008.
Há afirmações muito infelizes!
O Presidente Cavaco Silva poderia começar por incentivar os seus próprios descendentes a aumentarem o seu rol de netos não?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

APARATOSO ACIDENTE EM FARO TIRA A VIDA A PILOTO DE CARROS!

A vítima mortal do acidente é Rui Jingeira, de 32 anos, presidente da concelhia de Faro do CDS/PP e um amante dos automóveis. Participava com regularidade em corridas de velocidade e ralis.

O carro, uma carrinha Audi Station azul, de alta cilindrada, incendiou-se após o embate, que terá causado a morte imediata de Rui Jingeira. O óbito foi confirmado no local pelo médico do INEM e o corpo transportado pelos bombeiros para a morgue do Instituto de Medicina Legal de Faro.

O carro da vítima mortal que seguia numa recta, atravessou as duas faixas de rodagem, embatendo em voo na casa do lado contrário da via em que seguia, destruindo por completo a parede lateral da referida moradia.

PORMENORES

NÚMEROS

Desde o início do ano e até 2 de Dezembro registaram-se 68 acidentes mortais nas estradas algarvias, um aumento de 50 por cento em relação a igual período do ano passado, quando o número de mortes foi de 46.

PERIGO

Em Pontes Marchil, à entrada de Faro, os acidentes mortais ou com feridos graves são uma constante, referem os moradores, que reclamam a construção de uma rotunda para que os condutores reduzam a velocidade.

INVESTIGAÇÃO

A PSP de Faro tomou conta da ocorrência e está a proceder a investigações que permitam esclarecer as condições em que aconteceu o despiste que causou a morte a Rui Jingeira. Marcas de travagem são visíveis na estrada.
A JSD/Faro lamenta a morte deste jovem piloto na EN 125, à entrada de Faro, onde dezenas de pessoas já perderam a vida em acidentes de viação (mas que nada é feito para inverter esta tendência) e deixa aqui expressas as condolências aos familiares do Rui.
Fonte: Jornal Correio da Manhã

domingo, 9 de dezembro de 2007

DISCURSO DO PRESIDENTE DO MOVIMENTO CÍVICO “REGIÕES, SIM!”, MENDES BOTA, NA INAUGURAÇÃO DA SEDE OPERACIONAL DO ALGARVE

"Hoje, é um dia importante para o Movimento Cívico “Regiões, Sim!”. Porque marca a abertura oficial da sua primeira sede operacional. É um espaço de encontro, de reflexão e de trabalho, para todos os cidadãos e cidadãs que partilham connosco o objectivo de regionalizar Portugal, como instrumento para um país social e economicamente mais justo e equilibrado.

Outras sedes operacionais se seguirão, nas restantes quatro regiões, tarefa para os novos órgãos sociais a sair de uma Assembleia Geral eleitoral que decorrerá no próximo mês de Janeiro, e que marcará o termo do mandato da actual Comissão Instaladora, para se iniciar a normalização institucional da actividade do Movimento.

O Movimento Cívico “Regiões, Sim!” foi criado a 26 de Abril de 2007, em Coimbra. E essa data constituiu, indiscutivelmente, o marco do regresso do tema da Regionalização à mesa do debate político em Portugal, quebrando o longo silêncio que se abateu desde o falhado referendo de 1998 até aos nossos dias. Poderia não ter tido outros méritos, mas só por esse, pensamos que valeu a pena o surgimento deste Movimento.

De então para cá, passámos dos cem fundadores, para mais de 400 Associados de todo o país. Angariámos os recursos financeiros suficientes para assegurar o quotidiano do Movimento. Organizámos dois Jantares-Conferência, em Julho passado, e esta noite, ao qual antevemos igual sucesso participativo. Aprovámos o Regulamento dos Núcleos Regionais.

Temos dois Grupos de Trabalho a funcionar, em Lisboa e no Algarve, reflectindo e elaborando uma proposta de argumentário, preparando-nos para os debates que se avizinham. Definimos e aprovámos um Plano de Actividades. Criámos uma imagem gráfica. Estudámos o enquadramento legislativo da Regionalização e o estreito caminho a seguir. Temos uma boa sede pronta a inaugurar. Criámos um sítio electrónico do Movimento.

Julgamos estar terminada a missão da Comissão Instaladora. O Movimento está lançado. Vai começar a fase da expansão e da actuação no terreno à escala nacional, a partir da Assembleia Geral, que terá lugar no próximo mês de Janeiro e que, para lá da eleição dos novos órgãos sociais, definirá a estratégia a seguir para os próximos três anos.

Desde logo, não será difícil antecipar que o Movimento entregará, oportunamente, a todos os partidos políticos com assento parlamentar, as suas propostas e pontos de vista sobre a próxima revisão constitucional, que se iniciará em 2009, em tudo o que diga respeito ao desarmadilhar dos caminhos jurídico-constitucionais que, propositada e ardilosamente, foram colocados à concretização da Regionalização Administrativa de Portugal.

Na ausência de coragem de propor a erradicação da Regionalização da Constituição da República, as forças centralistas lograram impor ao objectivo da Regionalização um conjunto de limitações altamente discriminatório e condicionador.

Pois se, um Tratado Europeu que implica transferências e perdas de soberania, não carece de referendo vinculativo, podendo ser aprovado por simples ratificação parlamentar, porque razão a Regionalização, que tem um mero carácter administrativo, não autonómico e muito menos poder legislativo, há-de ser obrigada a submeter-se a um conjunto de obrigações e de obstáculos que visam, única e exclusivamente, a sua inviabilização?

Porque razão, só a Regionalização merece honras de destaque e autonomização, quer na Constituição, quer na Lei Orgânica do Referendo, e porque é que este, para ser vinculativo como é imposto, tem que registar pelo menos 50% dos eleitores inscritos, e entre os votantes, pelo menos 50% de respostas favoráveis, conhecendo-se como se conhece, a elevada taxa de abstenção técnica, só entre mortos e desaparecidos, que caracteriza os cadernos eleitorais no nosso país?

Porque é que a lógica referendária privilegia o peso dos abstencionistas, daqueles que preferem ir para a praia ou ficar em casa a ver televisão, em vez de privilegiar aqueles cidadãos que querem exercer os seus direitos cívicos, e participar nas decisões importantes para o futuro do país?

O carácter vinculativo de um referendo pode residir na maioria dos votos expressos, qualquer que seja o número de votantes, mas não deve ficar prisioneiro daqueles que se abstêm de participar na construção de uma sociedade melhor. Um referendo deve constituir, por si só, um incentivo à participação dos cidadãos, e não um instrumento conivente com a vontade dos que se abstêm de participar.

O Movimento “Regiões, Sim” defende, por imperativo estatutário, a criação de cinco regiões em Portugal, Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve, na base das actuais cinco regiões-plano. Por princípio, entende que é desejável que esse processo decorra simultaneamente em todo o país. Mas, qualquer passo que contribua para encetar o caminho da Regionalização será bem-vindo, incluindo a possibilidade de recuperar as regiões-piloto ou a retirada da obrigatoriedade de um referendo para a sua concretização. E será bem-vindo, porque qualquer dessas alterações só será possível na base de um consenso político alargado entre as principais forças partidárias.

O Movimento “Regiões, Sim!” defende a realização de um novo referendo à Regionalização, porque ele ainda é uma imposição legal e constitucional. Mas, entendemos que uma solução de nível parlamentar terá igual legitimidade democrática, desde que saída de um processo eleitoral onde as diferentes forças políticas expressamente declarem o seu compromisso de implementar a Regionalização por essa via e de reverem a Constituição em conformidade.

Fazemos do ano de 2007, um balanço positivo para a Regionalização, em Portugal. Não só pelo que significou o aparecimento deste Movimento, e o recolocar do tema na agenda política. Mas também, porque foi o ano do regresso de um dos grandes partidos do arco do poder, o Partido Social Democrata, a uma posição pró-regionalista. Merece igualmente referência, a reorganização de muitas das estruturas do aparelho desconcentrado do Estado, na base territorial das regiões-plano, as quais, embora não dispondo de qualquer autonomia de gestão, significam um passo em frente para a futura divisão regional.

Finalmente, foi com muita satisfação que o Movimento acolheu o reforço do papel das regiões no processo de construção europeia, consagrado no Tratado de Lisboa. Ali se traduziu um maior respeito pela identidade regional e foi reconhecida, preto no branco, a diversidade cultural e até linguística, como um dos objectivos da União Europeia.

Ali se reforçou a consciência da dimensão territorial da política de coesão, bem como a necessidade de uma maior atenção face às regiões rurais, às regiões industriais em transição ou declínio, às regiões que sofrem de duras e permanentes perdas demográficas ou desastres naturais, designadamente as interiores, fronteiriças e ultra-periféricas.

Ali se fez uma nova definição do princípio da subsidiariedade que reconhece, finalmente a dimensão regional, sendo as regiões envolvidas na discussão das propostas legislativas conforme previsto em Protocolo especial, bem como no mecanismo de alerta precoce da compatibilidade das propostas legislativas com a aplicação do princípio da subsidiariedade.

Ali se conferiu ao Comité das Regiões, em paralelo com os parlamentos nacionais, a possibilidade de accionar legalmente as infracções ao princípio da subsidiariedade.

Como se vê, e ao contrário das mesmas aves agoirentas de sempre, perorando nas suas tribunas jornalísticas da capital os argumentos estafados e gastos de sempre, sobre os riscos da Regionalização em Portugal, a Europa cada vez mais alargada a Leste, segue feliz e satisfeita com a adopção e o reforço da Regionalização. E não existe um único movimento de protesto contra a Regionalização. Antes pelo contrário. Exige-se o seu aprofundamento, como factor de coesão económica e social dos Estados.

Portugal não pode continuar como a excepção mais centralista de toda a Europa. Os comentaristas do centralismo, deveriam colocar os olhos e a caneta, na desertificação que avança, na desigualdade de oportunidades e de localizalização dos empregos qualificados, na litoralização excessiva, nos desequilíbrios inter-regionais que não cessam de aumentar. Este é um mapa que nos envergonha!

Nós somos sensíveis a isso, e não desistiremos dos nossos objectivos, por um Portugal mais justo, por um Portugal mais próspero, por um Portugal unido na sua diversidade. Regiões, Sim! Portugal, sempre!"

Dia 14 de Dezembro, Jantar de Natal do PSD ALGARVE

20 horas em Portimão
10 euros
Não falte!
com a presença de Pedro Santana Lopes

sábado, 8 de dezembro de 2007

Jantar e Inauguração da Sede Do Movimento Cívico “Regiões, Sim!”

Decorreu ontem, dia 7 de Dezembro, no hotel Auramar, em Albufeira, mais um jantar com os associados do Movimento Cívico “Regiões, Sim!” e foi também o dia de abrir portas à sede do movimento, em Faro, onde a partir de agora, todos os interessados se poderão dirigir para saber tudo sobre a Regionalização. A sede fica situada na Rua Cidade de Bolama – Urbanização Poente Hospital Distrital de Faro – Edifício Meridiano Lote H – Loja D 8000-229 Faro.
Numa sala com vista para o mar, onde estiveram reunidos cerca de 250 associados, não só do Algarve, como de Lisboa, Porto e Coimbra, os convidados especiais e oradores da noite foram, José Mendes Bota, Manuel Carlos Lopes Porto e Adriano Lopes Gomes Pimpão.
Neste convívio de associados o qual reúne personalidades de todas as forças politicas e mesmo apartidários, a palavra de ordem, é Regionalizar Já! Foi feita uma breve descrição da história da regionalização em alguns países da Europa e a inevitável comparação com o desenvolvimento desses países face a Portugal.
Mendes Bota referiu também que em breve irá realizar-se uma Assembleia Geral com todos os associados deste movimento e fazer-se um ponto da situação, no sentido de avançar com o referendo.
Dos associados que Tavira tem neste movimento, apenas Sofia Minhalma, Presidente da JSD Tavira, compareceu no evento, para além da comunicação social tavirense que também marcou presença.
O tema da regionalização, para a juventude, é ainda um assunto complicado de digerir, muitos jovens não tem opinião formada e alguns, passa-lhes ao lado, pois também não sabem ao certo que benefícios daí advirão.
Sobre este tema, o que podemos explicar aos jovens, como juventude partidária que somos, é demonstrar exemplos práticos e reais do nosso quotidiano e não podia vir mais a calhar nesta altura em que estamos “a braços” com o Porta 65 – Jovem (ler post’s abaixo sobre este tema). Com o nosso país regionalizado em regiões administrativas, com toda a certeza que uma “Assembleia Regional”, jamais poria uma renda máxima admitida para a candidatura ao Porta 65, no litoral, de 220 euros, ao mesmo nível de uma renda num concelho do interior algarvio. E isto porquê? Porque um governo regional, saberá e conhecerá a fundo as questões, problemas e necessidades reais, neste caso dos algarvios, não são os senhores lá de São Bento que mal conhecem o país em que vivem, que sabem o que é a vida em cada região de Portugal. Logo este tipo de problemas para a juventude seria muito mais fácil de solucionar com a Regionalização.
Este é apenas um exemplo prático e de fácil compreensão para que a juventude comece a pensar um pouco mais a fundo sobre esta matéria e mesmo associar-se a este Movimento Cívico.
Temos que ir à luta e dar a cara para ultrapassar as barreiras, não é apenas dizer-se que se é regionalista, tem de se fazer por isso e tentar que o referendo se efectue e para que tenha efeitos vinculativos terá de ter mais de 50% dos votos a favor e para isso conta-se com todos para se associarem a este movimento e juntos mudar-mos alguma coisa, que fará toda a diferença no nosso país.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

NÃO ESQUECER É JÁ NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA

INAUGURAÇÃO DA SEDE E JANTAR DO MOVIMENTO CÍVICO "REGIÕES, SIM!"
A JSD Tavira dispõe de bilhetes para o jantar/conferência do Movimento Cívico Regiões, Sim!.
O preço de cada bilhete é de 15 euros e para adquiri-los basta enviar um e-mail para jsdtavira@clix.pt, deixar o nome e contacto para posterior entregue do bilhete.
Vamos todos associar-nos ao Regiões, Sim

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Novela do Arrendamento Jovem – Porta 65, Continua…

A JSD Tavira continua a acompanhar a candidatura de uma jovem de 25 anos, ao Porta 65 – Jovem (Post abaixo publicado)

Após ter-mos ontem, segunda-feira, dia 3 de Dezembro, denunciado o escândalo que está a ser a candidatura ao subsídio para o arrendamento jovem, hoje a nossa jovem Tavirense, Ana (nome fictício), conseguiu finalmente aceder ao formulário e começar a preencher on line, os campos exigidos para submeter a candidatura a apreciação.
Se antes era necessária a apresentação de vários documentos e provas do arrendamento, com toda a justeza e legitimidade, agora é o cúmulo do ridículo, pois a pequena ficha que está disponível no portal da habitação é um “espanto”.
Hoje a jovem Ana, já percorreu meia Tavira para conseguir o número da fracção da sua casa, pois não é informação a que tenha acesso e não lhe serve para nada no caso do seu arrendamento.
Depois ainda se tem que digitalizar em formato pdf, um mapa e anexa-lo, o qual pode ser obtido na Câmara Municipal, mas que leva um ou dois dias a estar pronto para entrega, no caso da habitação a arrendar se encontrar numa zona considerada especial, conforme pode ser lido na página do formulário.
Mas o dia não terminava aqui, surgiu outra situação do mais caricato, veja-se: grande parte dos jovens ainda efectuam a sua declaração de IRS com a morada de casa dos pais e logo esta nada tem a ver com a nova habitação. Pois os “cérebros” que criaram o formulário, julgaram por bem, impedir a continuação do seu preenchimento, porque a nova morada que a jovem Ana está a dar, não condiz com a morada fiscal e com tudo isto, ela teve de aceder ao sitio da Internet, das declarações electrónicas, e efectuar uma alteração de morada, o que só se efectiva daqui a uns dias,
Com tudo isto, vão passar mais uns dias, preciosos neste caso, até que se reúnam as condições absurdas, mas exigidas, para a nossa jovem, conseguir finalmente enviar o seu formulário completo, quando se sabe que a verba a atribuir nesta primeira fase é de 12 milhões de euros e quem mais depressa fizer chegar a candidatura, mais hipóteses terá de ver o seu desejo realizado.
No entanto a jovem tavirense de 25 anos, não vai desistir e ainda assim vai até onde a deixarem ir, pois também sabe que a renda máxima admitida para o município de Tavira, é de 220 euros, para a tipologia do seu apartamento, To, e ela paga pelo espaço 300 euros mensais de renda, ganha 450, e está a ver a sua vida dificultada ao milímetro.
Nós como Juventude Partidária que somos, exigimos a revisão do Porta 65 – Jovem, ou então acabem de vez com este programa, porque como está, é um circo autêntico, só que com muito pouca vontade de rir!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Novas Condições ao Arrendamento Jovem – Porta 65 – Sistema Vergonhoso!

JSD Tavira Investigou e Acompanhou Uma Candidatura

O primeiro nome que nos vem à cabeça quando se fala neste novo sistema do incentivo ao arrendamento jovem – Porta 65, é vergonhoso!
Quem implementou e regulamentou esta nova lei, sobretudo no que toca à renda máxima admitida por município, a estas candidaturas e de acordo com o nº 3 da portaria Nº. 1515-A/2007, de 30 de Novembro, não pode estar bom da cabeça e não conhece o país real em que vivemos, é um escândalo! Nós JSD Tavira, tomamos como exemplo a realidade do nosso concelho e inserido que está na região do Algarve, onde arrendar uma casa ao ano é uma tarefa muito difícil. A começar pelo facto da maioria dos senhorios não declararem o aluguer do imóvel às finanças e depois num concelho como o de Tavira, cada vez mais turístico, onde poucas são as habitações de tipologia T0 e T1 que se alugam ao ano. Das muitas que existem, são na sua grande maioria para alugar nas férias ou chega-se ao cúmulo do proprietário até se dispor a alugar ao ano, na condição de se sair no mês de Agosto, ou então nesse mesmo mês, pagar-se uma renda como se se estivesse em férias. É triste e lamentável mas é o que sucede, pelo menos em Tavira.
Depois há uma segunda situação, encontra-se muitas vezes o desejado “cantinho” para inicio de vida, sim porque comprar habitação é outra missão impossível, não há banco que conceda um empréstimo a um jovem, sem cônjuge e que apenas viva do seu ordenado, mas pronto, encontrado o espaço, ou estamos perante uma renda que ronda os 200 euros, numa casa velha e com todo o mobiliário deteriorado ou encontramos uma casa T0 ou T1 (porque maior, o preço é um descalabro!) a rondar os 300 a 450 euros. O problema é que muitos jovens ganham ordenados mínimos ou pouco mais que isso e nem todos têm a sorte de ter famílias que auxiliem. Também é autêntico e não inventámos nada. Basta procurar uns números de telefone, nas janelas e varandas, falar com os proprietários e depressa se comprova tudo o que aqui estamos a relatar.
Quando se começou a especular as alterações ao extinto IAJ (incentivo ao arrendamento juvenil) ainda por momentos se pensou que imperava o bom senso neste governo e que a idade limite de atribuição do subsídio ao arrendamento juvenil poderia passar dos 30 para os 35 anos. Sim, porque os senhores, por lá sentados na Assembleia da República, não devem ainda saber que uma boa parte dos jovens aos 30 anos ainda não saiu de casa dos pais, porque pura e simplesmente não consegue comprar habitação e alugar casa, aqui pelo menos no nosso concelho, como acabámos de descrever, é o caos!
Mantendo-se a idade limite até aos 30 anos, vem melhor ainda por aí: termina de vez o incentivo ao arrendamento juvenil e surge agora o Porta 65 que segundo o portal da habitação “O Programa Porta 65 Jovem tem como objectivo regular os incentivos aos jovens arrendatários, estimulando estilos de vida mais autónomos por parte de jovens sozinhos, em família ou em coabitação jovem, a reabilitação do edificado e de áreas urbanas degradadas e a dinamização do mercado de arrendamento.
A apresentação das candidaturas será feita neste portal e inicia-se às 12 horas de 3 de Dezembro e termina a 20 de Dezembro de 2007.Para as candidaturas a aprovar neste período foram disponibilizados 12 milhões de euros."
Mais uma vez as mentes brilhantes do governo português, neste texto fantástico, esqueceram-se foi de dizer que uma candidatura, neste novo programa, já não é como no antigo IAJ (incentivo ao arrendamento juvenil). Agora é preciso preencher uma panóplia de requisitos e condições, sendo a da renda máxima admitida por município, a mais mentecapta de todas.
Mas vamos a um caso concreto que está a acontecer nesta primeira fase e que a JSD Tavira teve acesso.
Chamemos-lhe Ana, a pessoa que conhecemos, uma jovem de 25 anos, a trabalhar como empregada de balcão, num café de Tavira. A Ana recebe um ordenado de 450 euros mensais, vive num T0, com um contrato de arrendamento que estipula uma renda mensal de 300 euros. A jovem é solteira, vive sozinha e a família não tem posses para a ajudar. Paga a água, luz e gás e tem que comer durante o mês, para além de ter que se vestir e calçar. A Ana não conseguiu arranjar outro local para viver, porque segundo a própria, teve que sair de uma outra habitação e não podia dormir na rua, foi o primeiro local que encontrou, dos mais baratos, segundo nos relatou, pois esteve perante situações como as anteriormente descritas, que acontecem em locais turísticos como Tavira.
Logo que soube desta nova fase de subsídios ao arrendamento jovem, abriu-se uma nova esperança para a Ana, sonhando com o dia em que poderia viver um pouco mais “desafogada”, quando hoje dia 3 de Dezembro ao meio-dia, vai preencher o formulário, via Internet e se depara com a renda máxima a atribuir para o município de Tavira, para a tipologia do seu apartamento, 220 euros.
Esta jovem, desesperada mas ainda com esperança, liga para a linha da juventude (707 20 30 30), ao dispor para qualquer esclarecimento, no portal da habitação, para expor o seu caso, mas mais uma vez vê a sua vida dificultada, porque para além de uma linha que é para a juventude, supostamente, ser paga, a maior parte dos jovens já não têm telefone fixo, e com o tempo que deixaram a Ana pendurada ao telefone apenas com uma gravação, foi tanto que o saldo do seu telemóvel terminou e não conseguiu obter qualquer esclarecimento.
Amanhã a Ana vai de novo tentar ligar para esta “fantástica” linha da juventude e talvez depois preencher o formulário para se candidatar ao Porta 65 Jovem. Se bem que se ela paga 300 euros de renda, e a mesma, máxima admitida é de 220 euros, para Tavira, como irá esta jovem “descalçar a bota”.
Será que os senhores do Governo de José Sócrates conhecem o Algarve? Claro que não! Só para as férias e festas no verão, se conhecessem nunca aplicariam este valor para a cidade.
Nós como jovens que somos só perguntamos se acham normal esta situação?
Para a JSD Tavira é um escândalo o que este governo não faz, pela juventude.
Continuaremos esta “novela” a que tivemos acesso e prometemos contar se esta jovem, de 25 anos, conseguiu ou não o subsídio e oxalá o obtenha. Seria menos uma jovem, entre tantos outros que existem no nosso concelho e que não conseguem iniciar uma vida independente de quem quer que seja, consequentemente também têm menos poder de compra para tudo.
Será que existe alguém que consiga ser mais autista que este Governo?