JSD Tavira

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Conselho Distrital da JSD/Algarve

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD e regulamentos aplicáveis, convoco o Conselho Distrital da JSD/Algarve, para reunir no próximo dia 14 de Setembro de 2007 (6.ªfeira), pelas 21h30, na Sede do PSD/Loulé, sita na Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, na Cidade de Loulé, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Eleição do membro da JSD/Algarve para o Conselho de Jurisdição de 1.ª Instância;
2 – Informações diversas;
3 – Análise da Situação Política;
4 – Outros assuntos

Notas:
a) As listas concorrentes deverão ser constituídas por um candidato efectivo e dois suplentes;
b) As listas concorrentes deverão ser entregues conforme os estatutos da JSD, até às 24 horas do terceiro dia anterior ao acto eleitoral;
c) O acto eleitoral decorrerá entre as 21h30 e as 23 horas.

O Presidente da Mesa do Conselho Distrital

Bruno de Azevedo Lage

Festa do Pontal 2007

domingo, 29 de julho de 2007

Presidente da JSD Tavira, Mandatária em Tavira Para a Candidatura de Luís Filipe Menezes

A JSD Tavira decidiu apoiar o autarca de Gaia, Luís Filipe Menezes na corrida à liderança do Partido Social Democrata por várias razões que consideramos importantes e Sofia Minhalma, Presidente da JSD Tavira aceitou ser mandatária para esta candidatura, em Tavira uma vez que o PSD Tavira por simpatia, respeito ou não se sabe bem o quê decidiu claro, não ir contra Macário Correia, que é Vice-Presidente de Marques Mendes.
Em primeiro lugar gostaríamos de esclarecer todos os leitores deste espaço, que dentro de um partido, não temos todos de gostar de “branco”, há ideias divergentes, pontos de vista opostos e trabalho válido de todas as posições que queiram trabalhar desde que para bem e em prol do partido. Não temos de andar de costas voltadas uns para os outros só porque a JSD Tavira decidiu tomar esta posição de apoio e outros decidiram outra e muito menos ter receio de ser colocados à margem no partido, na cidade, por tomar-mos esta posição, até porque isso seria escandaloso e de muito mau gosto. Opiniões diferentes só enriquecem, neste caso um partido e pessoas com valor mas com ideias contrárias, muito mais.
Cá estaremos para aceitar qualquer que seja o resultado das eleições de 28 de Setembro no PSD, pois se até aqui respeitámos Luís Marques Mendes, mesmo não sendo o presidente ideal, do nosso ponto de vista, não seria agora que deixaríamos de o fazer. Qualquer que seja o novo líder, será o “chefe” máximo do partido e nós sabemos colocar-nos no nosso lugar.
Muitos foram os factores de escolha para o apoio à candidatura de Menezes, enumeramos alguns dos que consideramos mais importantes e que pesaram na nossa decisão:
- Marques Mendes, apesar de todo o empenho e trabalho que tem dado ao Partido e apesar também do respeito pela sua pessoa, politicamente falando, nunca foi de forma alguma, o nosso líder perfeito e cometeu vários erros graves na condução do PSD.
- As eleições provocadas por Marques Mendes na Câmara de Lisboa e consequente derrota histórica, são a prova mais recente da sua credibilidade politica.
- O actual líder do PSD não é de forma alguma o opositor que o partido necessita para um combate em 2009, tão ansiado para a vitória deste partido.
Existem condições políticas reais para a afirmação do PSD, mas nenhuma passando pela actual liderança. Facto que é de lamentar quando o PSD é o principal partido implantado nas autarquias locais, detendo a maioria das câmaras municipais e tendo eleito Cavaco Silva, por este partido, para a Presidência da República ainda que a vitória se tenha sustentado, na confiança da pessoa que é o Professor Aníbal Cavaco Silva e não propriamente pelos “lindos olhos” do partido.
- Outro ponto a favor de Luís Filipe Menezes e dos mais pesados na nossa decisão de apoio, é a Regionalização. Esta questão constitui para a JSD Tavira um objectivo maior nos interesses da Região e do País e Marques Mendes nunca foi nem será um adepto da Regionalização e foi isso que se verificou aquando da sua presença recentemente no aniversário do PSD Algarve em que todos esperávamos uma palavra do líder nesse sentido, e nem um suspiro lhe saiu. Menezes, pelo contrário, é um defensor público da Regionalização, como o provou, fez agora um ano, numa conferência organizada pelo PSD/Algarve, em Faro, onde foi um dos oradores convidados.
- A questão burocrática é outro ponto que nos deixa abismados e que tem estado à frente dos Regulamentos Eleitorais e de Pagamento de Quotas o que tem provocado danos irreparáveis junto dos militantes de base, o que só afastou os militantes do partido.
Na sede Nacional, impõe-nos um número infinito de obstáculos para a filiação de novos militantes como já sucedeu com a JSD Tavira e um pouco por todo o país isto sucede, parece até que transbordamos de militantes, quando estamos numa época em que todo o militante será bem vindo uma vez que existe uma desacreditação do povo, nos políticos cada vez maior.

Poderíamos enumerar muitas mais razões para o apoio da JSD Tavira a Luís Filipe Menezes, mas oportunamente divulgaremos outras, estas são apenas algumas das que consideramos de maior relevo político para esta escolha.

Construção Insólita Em Tavira

Segundo consta e na linguagem do domínio popular, os terrenos junto ao Hotel Albacora – Vila Galé, no Antigo Arraial Ferreira Neto, são pertences do Parque Natural da Ria Formosa, caso contrário já teriam sido construídos muitos mais empreendimentos na zona uma vez que esta oferece uma beleza natural e um sossego fora do comum.
O que nos abismou por completo há dias, em plena área do que em Tavira se continua a chamar de “Arraial”, foi a venda de duas moradias de luxo nesta zona, acabadas de construir com tudo o que há de mais moderno na área da construção.
O que julgamos insólito é mesmo a construção de habitações de luxo num terreno que se julga intocável e já que não se pode lá construir nada apenas se desfruta de algum areal, como será isto possível? É mais um mistério da construção em Tavira!
Será que os senhores da construção a partir de agora vão “andar de olho” na zona do Arraial? É porque a avaliar pela paisagem que oferece o sítio em questão, só mesmo turismo de luxo e o fim da paz para quem lá vai de visita.
Mas mais estranho é quando em plena praia do Barril, integrada desde há uns anos também no Parque Natural da Ria Formosa, não se pode reconstruir ou melhorar o que afinal já lá existia antes da qualificação a Parque Natural, porque os senhores ambientalistas julgam que tudo incomoda os passarinhos e respectiva natureza circundante, mas junto ao Hotel Albacora não se incomoda ninguém, ao que parece!
Será que a fauna e flora de um sítio para outro é muito diferente? Sendo os dois locais junto ao mar? Não nos parece! Mas quem nos souber esclarecer agradecíamos, porque é um fenómeno esta construção de duas moradias de luxo a caminho da Praia do Arraial.

Festa do Pontal 2007 – A Festa do PSD Algarve

Já não falta muito, é já no próximo dia 14 de Agosto que a festa do Pontal se realiza conforme o texto abaixo o indica.
A JSD Tavira informa todos os interessados que dispõe de bilhetes para vender e os interessados poderão ligar para o 963782865 e obter o seu bilhete.
A apresentação do espectáculo estará a cargo de Sofia Minhalma e pela primeira vez poder-se-á assistir à actuação de um Rancho do concelho de Tavira e um dos melhores do Algarve, o Rancho Folclórico de Stº Catarina da Fonte do Bispo.
A não esquecer que está a decorrer a votação para a entrega dos Gllobos de Areia - Allgarve
A atribuição dos prémios “Gllobos de Areia – Allgarve 2007”, é da responsabilidade da Juventude Social Democrata do Algarve, e destina-se a distinguir as personalidades do governo e da administração central que, por acções ou omissões, mais maltrataram a Região do Algarve no período que decorre entre as Festas do Pontal de 2006 (19 de Agosto) e de 2007 (14 de Agosto).

Serão atribuídos três Prémios:
-o PMPM (Prémio Mais Pior Mau), destinado a galardoar a personalidade ou entidade que, no cômputo global, mais tenha prejudicado o Algarve;

-o PP (Prémio Pinóquio), destinado a galardoar a personalidade que tenha um maior currículo de promessas incumpridas relativamente ao Algarve;

-o PIS (Prémio da Invisibilidade Suprema), destinado a galardoar a personalidade ou entidade cuja acção ou presença menos se tenha notado no Algarve;


Para votar, visite o site oficial da votação - www.gllobosdeareia.blogspot.com
Não hesite e dê o seu palpite!

sexta-feira, 27 de julho de 2007

VEM AÍ A FESTA DO PONTAL – UMA TRADIÇÃO RENOVADA

É lugar comum dizer-se que “aqueles que, persistentemente, lutam pelos valores em que acreditam, acabam por vencer”. A Festa do Pontal é disso a prova. Após vários anos em que esta não se organizou, e quando já parecia impossível recolocar no mapa político nacional a grande festa convívio de militantes e simpatizantes do PSD de verão, a persistência dos social democratas algarvios demonstrou que as causas ou as iniciativas só morrem quando os homens e as mulheres desistem.

Entrada no terceiro ciclo da sua existência em 2005, mas reencontrada com o sucesso, na sua edição de 2006, no espaço aprazível do Calçadão de Quarteira à beira-mar plantado, a Festa do Pontal reergueu-se como um marco do calendário político nacional, voltou a atrair o seu público e a atenção mediática do país. Espaço de confraternização e de combate político, de alegria, música, dança e palco da palavra interventiva, a Festa do Pontal é, em Portugal, em pleno mês de Agosto, aproveitando as férias de centenas de milhares de portugueses, o grande encontro de social democratas de todas as parcelas do território nacional.

Marcada para o próximo dia 14 de Agosto, na Marginal de Quarteira, com início às 19,30 horas, a Festa do Pontal manter-se-á fiel às tradições. Ao jantar-convívio, num espaço com capacidade para acolher milhares de convivas, devidamente sentados, e acompanhado de animação, seguir-se-ão, por volta das 22h00, as esperadas intervenções políticas, a cargo de Mário Botelho, presidente do Núcleo do PSD/Quarteira, Fábio Bota, presidente da JSD/Algarve, Mendes Bota, líder do PSD/Algarve e, a terminar, o presidente do PSD, Marques Mendes, os quais passarão em revista a actualidade nacional e, naturalmente, com particular enfoque no que respeita à região algarvia.

A Juventude Social Democrata organizará a atribuição pública dos Gllobos de Areia.

A parte musical estará a cargo do Rancho Folclórico de Santa Catarina da Fonte do Bispo, terminando a festa com a actuação da espectacular banda brasileira “Água na Boca”.


A Comissão Política Distrital do PSD/Algarve

domingo, 22 de julho de 2007

Verão em Tavira

A cidade de Tavira tem para oferecer aos seus habitantes e veraneantes um leque de actividades para todos os gostos e estilos durante o Verão de 2007.
Visitas guiadas, exposições no Palácio da Galeria, astronomia com a observação nocturna do céu Algarvio, 3º Festival Internacional de Teatro e Artes na Rua, mostra de Cinema Europeu e não Europeu, Feira do Livro, Feira dos Ofícios, Feira do Disco, V Feira de Velharias e Antiguidades, Festivais de Folclore na cidade e nas freguesias, concertos na Fábrica Balsense, música nas igrejas, espectáculos multimédia na Praça da República, Férias Desportivas. São apenas alguns exemplos do que irá acontecer até Setembro em Tavira.
A Câmara Municipal está de parabéns pela organização de todos estes eventos, em colaboração com diversas entidades e por se realizarem alguns espectáculos também nas freguesias só temos pena que os espectáculos populares com música mais “popularucha”sejam inexistentes na programação de Verão, à excepção dos Festivais Nacionais e Internacionais de Folclore mas que são organização de cada grupo.
Todas as actividades mencionadas podem ser consultadas no Jornal de Verão editado pela Câmara de Tavira e poderá ser encontrado para distribuição gratuita no stand da Câmara Municipal, no Jardim do Coreto, durante todas as noites até final do verão.

ADRIANO PIMPÃO COORDENA GRUPO DE TRABALHO DO “REGIÕES, SIM!”

Adriano Pimpão, professor catedrático da Universidade do Algarve, de que foi reitor até há pouco tempo, e ex-Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional nos governos de António Guterres, foi nomeado coordenador do grupo de trabalho do Núcleo do Algarve do Movimento Cívico “Regiões, Sim!” encarregue de elaborar uma proposta de “argumentário” em defesa das teses da Regionalização.

Vasco Grade, jornalista, será vice-coordenador desta equipa de estudos e reflexão, que agrupa para já onze pessoas da sociedade civil, e cujo objectivo é o de preparar e seleccionar um conjunto de argumentos de fácil entendimento pelo grande público, demonstrativos da necessidade e da urgência da Regionalização.

Além dos coordenadores, integram este grupo Álvaro Anjo (professor), Ana Vidigal (advogada), António Pires de Carvalho (médico veterinário), Bruno Lage (engenheiro do Ambiente), Conceição Branco (jornalista), Mafalda Reis (técnica superior de Turismo), Marcos Guia (engenheiro agrónomo e quadro superior da Ualg), Nuno Antunes (Consultor de Tecnologias da Informação) e Rui Carvalho (professor e empresário).

Outros associados do Movimento poderão ainda vir a integrar a equipa que iniciou funções esta semana.

Mais grupos de trabalho com missão idêntica serão brevemente activados nos restantes Núcleos Regionais do Movimento. É o caso do Núcleo Regional de Lisboa, que está em movimentação nesse sentido.

Do cotejo das múltiplas propostas, sairá o “manual prático” que o Movimento Cívico se propõe divulgar por todo o país.


Movimento Cívico "Regiões, Sim!" - NIF 507986652
Sede Oficial
Rua de Baixo, nº 68, Casa Branca 3030 - 108 Coimbra
Sede Operacional no Algarve
Rua Cidade de Bolama - Urbanização Poente Hospital Distrital do Faro
Lote H - Loja D / APARTADO 4102 - 8006-601 Faro
regioes.sim@gmail.com
tel:
mobile: +351961046070
+351965892011

Comunicado de Mendes Bota

domingo, 15 de julho de 2007

APSI em Parceria com a Academia Morangos Tavira



A Associação para a Promoção de Segurança Infantil, realizou durante a passada semana uma parceria com duas salas de estudo de Tavira, sendo uma dessas a Academia Morangos.
A parceria consistiu numa formação teórica e prática para os professores em que foi ministrado um mini-curso de como colocar uma cadeirinha para as crianças até aos 12 anos, dentro dos automóveis, uma demonstração com as crianças no próprio estabelecimento e uma sessão de esclarecimento aberta à população em geral, no auditório da Escola Secundária Drº Jorge Correia, em Tavira.
Nesta formação facultada pela APSI aprendeu-se como deve ser transportada uma criança, desde o seu nascimento até aos 12 anos, dentro de uma viatura e reteve-se algumas curiosidades como o facto de que todos nós se pudéssemos deveríamos conduzir voltados para trás e com o devido cinto de segurança pois evitar-se-iam muitas lesões graves em caso de acidente e é por este motivo, que não podendo assim ser, no caso dos recém nascidos e até aos 18 meses, os professores presentes ficaram a saber que os bebés devem ser sempre assim transportados pois em caso de acidente, pode-se salvar a vida de 9 em cada 10 crianças. A cadeirinha deve ser colocada no banco de trás do veículo e nunca viajar a criança voltada para a frente antes de completar 18 meses mesmo que tenha mais de 9Kg. O airbag frontal se estiver activo pode causar danos graves a um bebé.
Segundo a APSI as crianças deverão viajar voltadas para trás até ao mais tarde possível.
Esta associação contou na sua formação em Tavira com o apoio da PSP e da Câmara Municipal de Tavira e no que dia respeito à Policia de Segurança Pública esta força da autoridade destacou um agente para cada professor e em equipa colocaram-se à porta do respectivo estabelecimento de ensino, neste caso da Academia Morangos, numa acção de verificação e aconselhamento aos pais, de como transportar correctamente os seus filhos.
O resultado pode-se dizer, infelizmente catastrófico, das 23 verificações efectuadas na Rua da Porta Nova, apenas as crianças que viajam na carrinha da Academia Morangos e mais 3 viaturas, levavam as crianças seguras. Observando-se mesmo crianças de tenra idade, completamente à solta dentro dos automóveis. As desculpas mais frequente são a pressa de manhã, a viajem é curta e a cadeirinha ficou no outro carro.
Muitos encarregados de educação até transportam os filhos, em cadeirinhas e com
cinto de segurança, mas as crianças tiram-nos ou estes estão mal postos ou seja neste caso é como se a criança viajasse completamente à solta dentro da viatura e ainda se ouviu algumas respostas de uma má educação extrema para a equipa de verificação (agente da PSP e professor) do tipo “A filha é minha, claro que sei como se faz”. Só que o pior e na maior parte das vezes julgam que estão a fazer bem e não estão. O saber e humildade não ocupam lugar e foi isso que os profissionais da educação estiveram a aprender durante 2 dias.
Um dado curioso e positivo foi-nos fornecido pela PSP de Tavira, na sessão de esclarecimento, sexta-feira à noite em que foi referido o quanto batalham diariamente com os condutores no que diz respeito a esta matéria das cadeirinhas para as crianças, sobretudo a patrulha da Escola Segura, durante o período escolar, à porta das escolas, no entanto e aqui é de nos louvar-mos em Tavira, pelo facto de há muitos anos não se registarem acidentes de viação com crianças.
“A APSI – Associação Portuguesa Para a Promoção Infantil, é uma associação sem fins lucrativos, com o estatuto de utilidade pública, fundada em 1992. Tem por objectivo prevenir os acidentes e as suas consequências e ainda promover a segurança das crianças e jovens, através da informação, formação e investigação visando a criação de um ambiente saudável e seguro para toda a família.”

APSI – www.apsi.org.pt

Algarve Com Mais Hotéis de Luxo Nos Próximos Anos

Pois é mesmo, parece que o Algarve ou melhor “Allgarve” como o Sr. Ministro da Economia gosta de lhe chamar e anunciado pelo mesmo, a região mais a sul de Portugal, irá ter nos próximos anos, oito novos empreendimentos privados de luxo.
Deste projecto foi anunciada a criação de 6000 postos de trabalho e em que se vai apostar na requalificação dos recursos humanos dando formação adequada porque este turismo que os empreendimentos vão receber é de alta exigência.
Bem, no entender da JSD Tavira, aqui vêm mais ideias e projectos do Governo Central, que manda e desmanda no Algarve, como bem entende pois o mais importante é mostrar o nosso potencial a quem vem de fora, só que os senhores lá de cima, sentadinhos que estão, à secretária dos seus gabinetes esquecem-se da pobreza e miséria que existe sobretudo no interior do Algarve ou mesmo nas populações mais a litoral e que vivem da pesca.
Falar disso até lhes parece mal, logo agir muito menos! Interessa é mostrar as belas paisagens, o clima fantástico e as praias mas os verdadeiros problemas da região e que talvez os desconheçam é que não está na ordem do dia.
A JSD Tavira considera que não é mau o desenvolvimento, nem a criação de emprego, mas tudo tem que ter peso e medida sobretudo quando os agricultores, os pescadores e a população em geral está cada vez mais afectada com a falta de apoios para a região na resolução dos verdadeiros problemas sim porque não são hotéis de luxo que vêm colocar pão na mesa, dos mais desfavorecidos.
É o Governo que temos e o ministro, Manuel Pinho, nomeado para a pasta da economia que já passou do ridículo. Não há palavras para isto!!
Ainda bem que pelo menos em Tavira se vai travando com consciência a construção destes projectos megalómanos e ainda assim estamos no ritmo evolutivo, mas esta cidade não é sozinha e o Algarve é também tudo o resto de bom e mau.

terça-feira, 10 de julho de 2007

CONFERÊNCIA SOBRE REGIONALIZAÇÃO FOI UM ÊXITO

Comunicado do Deputado Mendes Bota

O Jantar-Conferência promovido pelo Movimento Cívico “Regiões, Sim!” saldou-se por um êxito. Desde logo no número de participantes, inicialmente previsto para a sala da Tribuna de Honra do Estádio Algarve, no Parque das Cidades Faro-Loulé, o qual, excedendo largamente a capacidade prevista, obrigou à utilização da sala das conferências de imprensa onde participaram no evento cerca de duas centenas e meia de regionalistas.

A plateia era visivelmente marcada por uma grande diversidade de posicionamento cívico e político, com muitas personalidades do Algarve ligadas aos meios académicos, empresariais, quadros destacados da função pública, figuras públicas das artes e do desporto, muitos independentes, autarcas e outros políticos destacados de várias matrizes partidárias. Factos assinaláveis: a presença de muitas mulheres e jovens. Um bom sinal!

As intervenções, todas elas em estilos diferentes, mas todas elas marcantes na defesa consistente das teses regionalistas, selaram com qualidade, respeito, serenidade e convicção, uma noite memorável que marcou a primeira iniciativa pública do Movimento Cívico “Regiões, Sim!”.

No discurso de abertura da sessão, Mendes Bota, presidente do Movimento, e que se fez acompanhar pelos Vice-Presidentes Carlos Brito e Paulo Neves, realçou a implantação crescente da organização, e respondeu àquilo que mencionou como R20;as reacções primárias dos comentaristas do regime e de alguns beneficiários económicos do centralismo”, que, no seu entender, chegaram a “roçar o insulto, com muito pouca imaginação e nenhuma elevação”.

Para Mendes Bota, os regionalistas R20;não recebem lições de patriotismo de ninguém. A Regionalização, por toda a Europa, é um factor de reforço da coesão e da competitividade nacional. Todos temos as nossas vidas, os nossos empregos, e as nossas funções. A Regionalização não será nem uma reserva de caciques, nem uma bolsa de empregos políticos. As finanças regionais, como muito bem está a demonstrar Miguel Cadilhe na Universidade Católica do Porto, contribuirão para a redução do défice público.”

E terminou, referindo que R20;Este Movimento Cívico é um rio ascendente. No amplo delta das suas convicções, estão cidadãos e cidadãs de Portugal. E a força da nossa corrente chegará à nascente da reforma política, na Assembleia da República. Serenos, mas convictos. Regiões, Sim! Portugal, sempre!”

O primeiro conferencista, Luis Braga da Cruz, professor catedrático, e antigo Ministro da Economia e deputado, deu uma autêntica aula sobre Regionalização, alinhando inteligentemente, de forma objectiva e actual, os argumentos que justificam a sua implementação em Portugal.

Luis Braga da Cruz defendeu claramente um modelo de divisão regional sustentado nas cinco regiões-plano: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve. Pugnou para que a reforma da administração pública em curso proporcione desde já um alinhamento dos serviços desconcentrados face a esta divisão regional, manifestando até algum desconforto por algumas derivas que, neste ou naquele ministério, não estarão a seguir com rigor este critério.

O actual responsável nacional pelo mercado ibérico da energia, demonstrou à saciedade o insucesso a que nos conduziu o modelo centralista em Portugal, e defendeu a necessidade de um pacto de regime entre as principais forças do arco governamental, designadamente entre o PS e o PSD, em matéria de Regionalização, condição essencial para o sucesso de um futuro referendo nacional, que a Constituição exige vinculativo.

Muita pedagogia, conforme advogou Luis Braga da Cruz, significa muito trabalho preparatório, e aqui o Movimento Cívico “Regiões, Sim!” tem um importante papel a desempenhar. R20;Há que trabalhar as competências, avaliar os envelopes financeiros, definir o calendário das transferências de recursos e de implementação, que, na sua opinião, deve ser gradual, faseada, como o foi a regionalização administrativa em França, com o sucesso que se conhece.”

Francisco Carvalho Guerra, actual presidente do Conselho da Fileira Florestal de Portugal, professor catedrático e reitor da Universidade Católica do Porto durante décadas, co-fundador do Movimento Cívico “Regiões, Sim!”, proferiu uma intervenção onde o brilho se confundiu com o entusiasmo, tão vibrante é a sua crença nas virtualidades da Regionalização.

Desde logo, estranhando que existam pessoas, sobretudo ligadas a grandes grupos empresariais que, não se cansando de referir e querer adaptar as chamadas R20;boas práticas do que se faz lá foraR21;, em matéria de Regionalização persistam em ignorar aquilo que tem sido um dos motores e principais estímulos da competitividade dos países mais desenvolvidos do mundo, que é precisamente a existência de estruturas descentralizadas de administração.

Carvalho Guerra colocou um acento tónico no chamado princípio da subsidiariedade, dando o próprio exemplo das autarquias locais, mas logo destacando que entre estas e o poder central, existe um vazio em Portugal para a gestão de projectos e sectores de natureza claramente supra-municipal, e que só as Regiões poderão suprir com eficácia. Afirmou mesmo que R20;pode-se governar de longe, mas não se administra bem, senão de perto! A Regionalização permite fazer mais obras, com menos dinheiro. Foi e é assim, em quase toda a Europa”.

Como exemplo do centralismo asfixiante em que Portugal continua mergulhado, Carvalho Guerra citou, com alguma ironia que, os 19 principais laboratórios estão concentrados em Lisboa. R20;Oxalá que nunca se repita o terramoto, senão, entre muitos outros danos, lá ficamos sem laboratórios!...”


Terminou, afirmando que R20;Lisboa, e a sua população, são as primeiras vítimas de uma mega concentração urbana, que se torna disfuncional, e desequilibra o país”, e que chegou a hora de acabar com aquele diálogo castrador:

R20;-Onde vais?
-Vou a Lisboa, pedir licença para pensar!”

As intervenções proferidas nesta Conferência serão colocadas no sítio electrónico do Movimento (www.regioes-sim.com) dentro de poucos dias, logo que o mesmo seja activado, o que se prevê para muito breve.

Contactos:

Antonieta Guerreiro
Assistente da Direcção Movimento Cívico "Regiões, Sim!" - NIF 507986652
Sede Oficial
Rua de Baixo, nº 68, Casa Branca 3030 - 108 Coimbra
Sede Operacional no Algarve
Rua Cidade de Bolama - Urbanização Poente Hospital Distrital do Faro
Lote H - Loja D / APARTADO 4102 - 8006-601 Faro
regioes.sim@gmail.com
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segunda-feira, 9 de julho de 2007

Algarve no Seu Melhor!


Chegou o Verão e com ele o calor, turismo e o movimento que muitos locais do Algarve esquecem na época do frio.
Chegada esta estação do ano é triste e lamentável assistir ao que os empresários da restauração e afins realizam para encher os bolsos ao longo de dois meses infernais, em que muitos rezam para que passe rápido e o 31 de Agosto chegue finalmente!
Aconteceu-nos domingo, dia 8 de Julho, em Monte Gordo, num famoso restaurante, frequentado por habitantes dos concelhos vizinhos e não só, depois de nos tirarem a comida, ainda mastigávamos a última garfada, num estabelecimento onde esta é de qualidade, mas não servem café após a refeição, facto que no Inverno não se verifica. Simples, o café conduz a que o cliente converse mais um pouco e permaneça no local, ocupando deste modo uma mesa quando à porta já está uma fila que quase vira o quarteirão.
Mas não é tudo nem sequer o mais grave, ao apresentarem-nos a conta deparamo-nos com uma folha de bloco de notas, que diz: “Despesas - € 22,50”. Claro que em seguida pedimos uma factura detalhada porque não é à toa que até a comunicação social alerta, com anúncios, a solicitação de factura/recibo.
Perguntamos onde está a ASAE nestes casos que não aparece? Isto é conta que se apresente? onde está a especificação do que se consumiu e o preço unitário de cada prato trazido para a mesa?
Sem Comentários!
Saímos do restaurante para “desmoer” o jantar e nem 50m à frente deparamo-nos com um descampado de terra batida que está em construção mas ainda com uns metros quadrados livres onde dá imenso jeito estacionar o carro mas qual não é o nosso espanto quando se vê o que está na imagem. Um pré-fabricado em madeira, com um jovem lá dentro a cobrar entrada por cada viatura que sobe o passeio para estacionar.
Somos da opinião que em bons parques de estacionamento e com condições para o veiculo e condutor, não importa o pagamento, agora quem teria tido esta ideia peregrina e quem autorizou, num local em construção, onde há terra e pó por tudo quanto é lado, aproveitar o mesmo para fazer um “projecto” de parque de estacionamento. É porque se o terreno é particular, a Câmara da Vila-Real de Santo António deveria averiguar o que se está a passar, se é um terreno público mais grave ainda se torna, pelo aproveitamento e exploração completamente desenquadrados.
Mais uma vez, passámos dezenas de vezes neste local, durante o Inverno e nada disto se viu. Foi necessário chegar a época balnear para o Algarve virar do avesso.
Não estraguem este nosso cantinho, digno deste nome e desta região Algarvia!

sábado, 7 de julho de 2007

Conselho Municipal da Juventude de Tavira

Tavira tem desde há uns anos, o Conselho Municipal da Juventude, um círculo composto na sua maioria pelas associações juvenis da cidade onde a JSD Tavira tem assento. Este Conselho reúne-se cerca de 3 a 4 vezes durante o ano com maior incidência em vésperas da Semana da Juventude em Tavira.
Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal que é de aplaudir não fosse a própria edilidade tavirense ser completamente omissa de politica para a juventude. É que tem-se vindo a assistir cada vez mais a uma desertificação dos jovens sobretudo a partir do momento em que iniciam a sua vida académica pois as oportunidades de emprego são escassas e muitas vezes apenas restritas a alguns.
Mas este não é um mal único, vejamos por exemplo, os mais novos que necessitam de informação sobre cursos superiores, universidades ou problemas relacionados com a sua faixa etária, pura e simplesmente não dipõem de um local apropriado e apenas direccionado para estas questões, porque os Postos de Informação Juvenil, do Instituto Português da Juventude, foram extintos, vá-se lá saber porquê.
Outro ponto que já há muito se debate nos Conselhos Municipais da Juventude é a criação de um local, onde as associações possam conviver entre si e mostrem o seu trabalho e actividades realizadas ao longo da sua existência. Aqui o gabinete da cultura julga muito bem o assunto, mas depois na prática não tem realizado qualquer acção no sentido de avançar com o projecto e já há muito que em todas as reuniões se discute esta ideia e até locais para a mesma.
Poderíamos apontar muitas mais falhas de uma não existência de politica direccionada para os jovens tavirenses mas ainda evocamos uma outra que a JSD Tavira tem ouvido vezes sem conta no contacto com os jovens e que afecta claro uma boa parte da população em idade escolar e não só, o que mais uma vez obriga ao jovens a ir daqui para fora em busca de divertimento. Em Tavira já lá vão os tempos em que os bares e locais de diversão nocturna pareciam cogumelos, não faltava divertimento e jovens de todas as idades na rua. Actualmente com a politica de encerramento de bares às duas horas da manhã, o que sucede e que já aconteceu com a JSD Tavira, é que o local está cheio e a noite animada, mas os proprietários não se querem sujeitar a ser multados, por isso toca a expulsar os clientes dos seus bares porque a policia anda a rondar o local. O que acontece na semana seguinte é que já lá ninguém volta.
Perguntamos se isto estará correcto numa cidade em vias de desenvolvimento? Meus senhores, duas da manhã ao fim de semana e sobretudo em pleno verão, em linguagem juvenil, são 10 da noite. Quem não gosta ou não quer acompanhar até esta hora, retira-se e dirige-se para o conforto do seu lar, agora com ideias destas como é obvio é cada vez mais difícil fazer os jovens tavirenses acreditar nos políticos ou mesmo cativá-los para a militância partidária.
Voltando particularmente ao ponto da ordem de trabalhos deste último Conselho Municipal da Juventude em que se fazia o balanço da última semana da Juventude em Tavira, realizada entre 11 e 20 de Maio, ficámos “esmagados” com o que ouvimos. Estamos inteiramente de acordo que o Gabinete da Juventude da CMT trabalha e bem porque durante toda a semana consegue mobilizar as associações e em articulação de esforços conseguiram triplicar as iniciativas, mas quanto ao ponto alto desta semana que culmina na sexta e sábado passa-se do ano de 2006 em que se trouxe os DZR’T, para este ano de 2007 em que se trazem três bandas que muitos nunca ouviram falar, Fonzie, Dapunksportif e Infame Senhor Desamor. Mais escandaloso é ouvir os membros do Conselho Municipal da Juventude e a Vereadora da Cultura dizerem que esta feira não pretende angariar fundos e temos é de dar valor aos artistas da terra, com os concertos organizados pela associação Rock da Baixamar.
Ora o ponto de vista da JSD Tavira é muito simples, é lógico que temos que dar importância aos artistas da terra, já aqui neste blog o referimos, mas não é só na semana da Juventude é ao longo de todo o ano, mas isso a Câmara não vê, parece que neste evento é que acordam para a vida. A Associação Rock da Baixamar tem todo o mérito por ainda ser das que faz qualquer coisa pela música em Tavira e ainda bem que estão sempre presentes na Feira da Juventude com os seus concertos. Agora vamos dar um salto para o futuro e acompanhar outros locais do Algarve, não é só fazer-mos comparações noutras áreas.
Qual é o mal de se angariar verba com esta feira, para no ano seguinte se fazer ainda mais e melhor? E porque não trazer cada vez mais bandas e artistas mediáticos? Esta é uma excelente forma para trazer população dos concelhos vizinhos a Tavira e ouvir falar desta Semana e Feira de Juventude que terá muito mais reconhecimento se apostar no grande dia da Feira, sábado, num nome sonante da música Portuguesa e porque não mesmo internacional, como em tantos outros locais deste país, independentemente de se gostar muito ou pouco dos artistas, têm é que agradar ao público em geral. Mas não! Ainda se ouvia na reunião do Conselho Municipal da Juventude um mar de disparates por parte de algumas associações dizendo que “os famosos já o são e não necessitam de mais divulgação. Os artistas de Tavira é que são bons e a esses é que tem que se dar oportunidade.”
É verdade que temos de dar valor e nós JSD tiramos o chapéu a associações como a Academia de Música de Tavira, associação Rock da Baixamar ou a Banda Musical de Tavira, mas durante os 365 dias do ano o executivo camarário, esquece estes artistas e outros da cidade, acabando e não promovendo eventos onde estes se mostrem. Mas trazer à cidade um nome do espectáculo apelativo só dignificaria o Gabinete da Juventude da Câmara Municipal de Tavira
Assim logicamente nunca se irá ter uma Semana da Juventude digna deste nome se se continuar a pensar com esta pequenez.

Dia de Santiago, Comemora-se a 28 de Julho, em Tavira

É já no próximo dia 28 de Julho, pelas 22h, no Cine Teatro António Pinheiro em Tavira que se realiza mais um espectáculo comemorativo do dia de Santiago.
Este ano a comemorar 10 anos desde que se realizou a primeira comemoração pública do dia da Freguesia de Santiago. Um orgulho portanto para todos os que habitam e pertencem a esta freguesia situada numa das margens do Rio Gilão.
Este ano para assinalar a data, a Junta de Freguesia de Santiago convidou um grupo de uma cidade muito “próxima” em termos afectivos com Tavira, São João da Madeira, de seu nome Companhia da Música e o qual se irá apresentar com o espectáculo “Nostalgias” e onde poderemos assistir a interpretações de música portuguesa dos anos 80 e 90 bem como alguns êxitos internacionais.
Este espectáculo será conduzido como ao longo destes 10 anos, por Sofia Andreia e promete animar o serão de dia 28 de Julho, no Cine-Teatro.

Movimento Cívico “Regiões, Sim!”

Realizou-se ontem dia 6 de Julho o Jantar-Conferência, do Movimento Cívico “Regiões, Sim!” com três nomes sonantes e apoiantes fervorosos da Regionalização, em Portugal, a intervir neste evento, Mendes Bota, Luís Braga da Cruz e Francisco José Carvalho Guerra.
Presentes estiveram personalidades de todos os quadrantes políticos e mesmo apartidários, pois é isso que se pretende, com este movimento, congregar associados das mais diversas áreas profissionais e ideologias políticas.
Das intervenções proferidas destaca-se a de José Mendes Bota, Presidente do PSD Algarve e o primeiro impulsionador e defensor desta grande causa que é a Regionalização, para o nosso País, e a qual transcreve-mos a seguir:

REGIÕES, SIM! PORTUGAL, SEMPRE!
Intervenção de abertura de José Mendes Bota proferido durante o Jantar-Conferência do Movimento Cívico “Regiões, Sim!”, realizado no Estádio Algarve no dia 6 de Julho de 2007

"Só a Regionalização pode travar o centralismo galopante que caracteriza o actual momento do País.

Durante 9 anos, após o referendo de 1998, abateu-se um pesado silêncio sobre a Regionalização em Portugal. Pelo caminho, tentaram matá-la de vez, com a suposta reforma da descentralização, que felizmente para o país foi o fiasco que está à vista, um nado-morto que só baralhou e nada acrescentou. Era a lógica do dividir para reinar.

Durante este longo período de luto, foram muito poucas as vozes que se fizeram ouvir em defesa da Regionalização.

Foi com a criação do Movimento Cívico “Regiões, Sim!” , a 26 de Abril último, que a Regionalização voltou para a ordem do dia do debate político nacional. Muitas personalidades voltaram a emitir opiniões. E isso é sempre positivo. A Regionalização voltou a ser falada.

Desde logo, suscitou as reacções primárias dos comentaristas do regime e de alguns beneficiários económicos do centralismo.

É claro que a verdadeira descentralização do país, não interessa à aliança entre o centralismo político e o centralismo económico.

Foi uma reacção muito primária, a roçar o insulto. Com muito pouca imaginação, e nenhuma elevação, diga-se. Para esses senhores, nós os regionalistas, não passamos de um bando de caciques locais, de anti-patriotas que querem dividir Portugal às postas, de políticos desempregados, e de interesseiros num bolo qualquer de interesses indefinidos, mas que pelos vistos alguém anda a abocanhar, tais as reacções.

Também nos acusaram de despesistas, inventando acréscimos orçamentais por conta da Regionalização.

Também houve quem nos chamasse apressados, por nos propormos desencadear o mecanismo de uma nova consulta popular. Como se não bastassem já 32 anos de atraso constitucional, como muito oportunamente relembrou recentemente Diogo Freitas do Amaral.

Tudo não passa de um rol de mentiras, demagogia e desinformação, que repudiamos com serenidade.

Não recebemos lições de patriotismo de ninguém, A Regionalização, por toda a Europa, é um factor de reforço da coesão e da competitividade nacional. Todos temos as nossas vidas, os nossos empregos, e as nossas funções. A Regionalização não será nem uma reserva de caciques, nem uma bolsa de empregos políticos. As finanças regionais, como muito bem está a demonstrar Miguel Cadilhe na Universidade Católica do Porto, contribuirá para a redução do défice público.

Olhemos à nossa volta, neste encontro de pessoas que desejam a Regionalização. Este é só o início de uma grande onda que irá propagar-se por todo o país. Vejam quem aqui está. Pessoas de todos os quadrantes do pensamento político, gente de vários estratos sócio-profissionais e formação intelectual. Pessoas com peso e activas na sociedade, cada qual representativa ao seu nível.

A Regionalização une-nos. É a sociedade civil em força que aqui está a dizer aos poderes políticos que também devem entender-se nesta matéria. A sociedade civil deseja este pacto de solidariedade nacional, antes que seja tarde, e antes que Portugal fique definitivamente fracturado entre o litoral e o deserto, entre a capital e a paisagem sobrante. Apelamos aos líderes políticos para que estabeleçam este pacto de entendimento e de regime.

Não estamos contra ninguém. Não estamos contra nenhum partido político. Não somos arma de arremesso de nenhuma oposição, nem correia de transmissão do poder instalado.

Somos contra o centralismo. E queremos a Regionalização. E ninguém nos desviará do nosso objectivo.

Ao longo dos seus curtos dois meses de vida, o Movimento mais do que duplicou o número de associados, está num processo de organização da sua estrutura interna, e de estudo sobre o estreito caminho jurídico-constitucional da convocação do referendo.

Ao contrário do que alguns dos mais entusiastas poderiam pensar, isto não era fazer a escritura, carregar no botão, e começar a recolher assinaturas no dia seguinte. Há precauções jurídicas que devem ser tomadas. Mas muito brevemente estaremos no terreno.

Precisamos do contributo de todos, em disponibilidade, em reflexão, em angariação de novos associados, até em apoio financeiro, que nada é gratuito.

Este Movimento Cívico é um rio ascendente. No amplo delta das suas convicções, estão os cidadãos e as cidadãs de Portugal. E a força da nossa corrente chegará à nascente da reforma política, na Assembleia da República. Serenos, mas convictos. Regiões, Sim! Portugal, sempre!"

José Mendes Bota
Estádio Algarve, 6 de Julho de 2007

terça-feira, 3 de julho de 2007

JSD 33 ANOS A PUXAR POR PORTUGAL – 1974/2007

Neste momento, que se reveste sempre de particular importância, pretende-se fazer um balanço sobre a actividade da JSD, abordar o futuro, não esquecendo o contributo de todos os militantes que ao longo de vários anos trabalharam em prol e pela Juventude Portuguesa.
Desta forma, elaboramos um programa transversal, no sentido de comemorar os 33 anos de existência da JSD, apelando ao debate político, espaço de reflexão e discussão sobre temas ligados à Juventude, com a realização de um Conselho Nacional. Paralelamente, e porque entendemos ser absolutamente determinante apoiar o PSD no confronto político das eleições intercalares de Lisboa, haverá uma acção de campanha pelas ruas da cidade de Lisboa com a participação dos militantes da JSD e o candidato do PSD à Câmara Municipal de Lisboa, Drº Fernando Negrão.
Para finalizar, realizaremos um Jantar de Confraternização/Convívio entre os militantes e simpatizantes da JSD no Mercado da Ribeira em Lisboa seguido de Festa Laranja no mesmo local. O referido jantar contará com a presença do Presidente da JSD, do Drº Fernando Negrão e do Presidente do PSD.
Sendo assim, apelamos à mobilização de todos os Conselheiros Nacionais, militantes e simpatizantes da JSD, para no dia 7 de Julho se associarem à efeméride, e para que possamos fazer mais uma grande demonstração de força da JSD.

Texto e convite da JSD Nacional

domingo, 1 de julho de 2007

Associação “Uma Porta Amiga”, Exemplo de Sucesso em Apoio Social

Se existem associações em Tavira que são um sucesso a seguir, a instituição “Uma Porta Amiga” é um exemplo vivo disso mesmo.
Esta associação destina-se a auxiliar famílias carenciadas, dando-lhes assistência em casa, cuidando das crianças nas suas instalações, enquanto os pais estão a trabalhar e servem em muitos casos de elo de ligação entre as famílias e a comissão de protecção de menores, dando as indicações necessárias do que se passa a nível familiar e em que situação se encontram aquelas pessoas.
Situada num bairro de habitação social e onde se encontram algumas famílias de risco e carenciadas, a Porta Amiga tem participado nos últimos anos em tudo o que é festejos em Tavira, organizando os utentes da associação, no Carnaval, nos Santos Populares entre muito outro trabalho de interesse social para as famílias como sejam acções de formação ou sensibilização para problemas diários e de carácter social.
Esta instituição dispõem de tempos livres para as crianças, agora também com um serviço, para as idades dos 0 aos 5 anos, têm uma professora a tempo inteiro e contam com os serviços de psicólogos e assistentes sociais. O único problema com que se debatem e que na nossa opinião enquanto observadores que fomos do local, é a falta de mais espaço físico, pois com um trabalho extraordinário que desenvolvem e situados que estão num bairro com famílias problemáticas, daria muito jeito instalações amplas para desenvolverem muitas mais actividades até porque ideias não faltam a esta equipa constituída na sua maioria por profissionais ainda muito jovens mas que têm um espírito de iniciativa e trabalho louváveis, o que só vem provar que os jovens com muito mais energia e ideias originais, marcam e fazem toda a diferença numa equipa de trabalho.
Os festejos do São Pedro, foram mais um exemplo da coordenação e boa vontade da Porta Amiga, em que organizaram um bailarico bem ao jeito da comunidade onde está inserida, e só por aí já marcaram mais uns pontos, realizando actividades a que o povo acorre. Nesse arraial de São Pedro, organizaram uma marcha com as crianças do bairro, convidaram um Rancho Folclórico para actuar, um grupo de dança africana e havia baile, comida e bebida para obviamente angariarem alguma verba para a Associação. Mas o que mais nos chamou a atenção foi ver todos os técnicos, psicólogos, professores a própria presidente da instituição, a cozinheira e todos os que demais estão nos quadros da Porta Amiga, misturados com o povo, a dançar, a cantar, com uma boa disposição de fazer inveja e uma simpatia que serve de exemplo para muitos outros projectos do mesmo ramo. É que profissionalismo e humildade podem andar de mãos dadas. Descer do pedestal e estar ao nível dos mais carenciados é o lema e neste caso a chave de sucesso da Associação “Uma Porta Amiga”. Transmitirem confiança a estas famílias para que as mesmas acreditem e recorram em busca de auxílio está na ordem do dia destes profissionais e parece que o fazem como ninguém, muito em parte pela equipa jovem e dinâmica mas também pela humildade com que desempenham os seus papeis.
Um exemplo para outros! Dar oportunidade aos mais jovens para trabalhar e desenvolver projectos. Está visto que saem todos a ganhar!

Academia Morangos Beach, Já Abriu na Praia do Barril


A Academia Morangos situada na Rua da Porta Nova, em Tavira, tem a partir do dia 1 de Julho, a Academia Morangos Beach, na Praia do Barril, com um magnífico parque de diversões para as crianças, enquanto os pais poderão estar tranquilamente na praia.
A Academia na cidade oferece um leque de escolha com quatro pacotes de actividades diferentes para as férias de verão enquanto a Academia na praia dispõem de um insuflável, campo de futebol, mini-golfe, piscina de bolas, artes plásticas, jogos tradicionais, aeróbica infantil entre muitas outras actividades, diariamente entre as 10h e as 18,30h, sem interrupção.
Venham conhecer as excelentes condições para os mais novos, neste verão 2007, na Academia Morangos!